A Talita pediu e aqui estou de novo. Já estou gostando da ideia de escrever pra um público de maioria mulher. E por falar em mulher, já reparou que hoje em dia vocês estão mais complicadas? Peço licença sem esperar resposta, pois vou abordar esse assunto discordioso, apesar de discórdia ser a última coisa que quero causar entre nós, afinal, acabei de chegar por aqui e apesar de achar as mulheres complicadas, sinto que nós homens temos grande parte de culpa nisso.
A sociedade mudou. A mulher vem aproveitando oportunidades pra perder o estigma de que pode menos que os homens (sabemos que isso nunca foi verdade, apenas um 'estigma' por imposições e 'direitos limitados'). Mas é claro que há mulheres e mulheres como há homens e homens. A generalização é uma merda, com o perdão da palavra, mas é preciso generalizar nesse caso: as mulheres estão mesmo mais complicadas nos dias de hoje. A 'guerra dos sexos' está mais acentuada que nunca e cada vez mais sabe-se de mulheres lindas, bem-sucedidas, mas solteiras com seus 35 anos ou mais. E a gente sabe que por mais que as mulheres já tenham conseguido impôr/ mostrar (com muita luta, sofrimento, seja lá qual for a bandeira que se queira levantar) que podem tanto quanto os homens (e muitas vezes muito mais!) em termos profissionais, elas continuam sendo os únicos seres capazes de procriar por meio 'humano'. Não é preciso casamento nos dias de hoje, mas é preciso um homem (claro que por conta desse novo 'problema' social também já há 'formas' alternativas pra isso). Mas voltando ao assunto, a procriação: é disso que se trata ou é disso que se origina toda a complicação das mulheres dos dias de hoje.
Se já no passado sofriam as mulheres que não conseguiam procriar, hoje continuam sofrendo, com os mesmos motivos e ainda por vários novos. Algumas preferem o sucesso à maternidade. Sofrem porque o sucesso profissional chega, mas a juventude passa sem terem se tornado mães; Quando algumas tardiamente ainda resolvem se casar ou resolvem ser mães solteiras, precisam passar por séries de exames tentando evitar riscos aumentados pela própria natureza; Sofrem também se resolvem se casar 'cedo', pois a sociedade cobra delas filhos que não querem ter ou não querem ter ainda; Sofrem porque sonham com o príncipe encantado que muitas vezes se sente intimidado com o mulherão bem resolvido, achando ele que elas são 'muita areia pro seu caminhãozinho'. Enfim, a mulher mudou, mas continua sofrendo muito e justamente porque é a única capaz de garantir o futuro da humanidade. Isso é um peso enorme, não acham? Tremendo! Tamanho que deve (imagino!) causar a elas, independente da idade, dos sonhos, das realizações e projetos, um estresse referente à essa responsabilidade como se dentro delas o relógio biológico as impedisse de serem realmente livres para escolher. Aí que a mulher de hoje é mais complicada, pois o tempo passa pra todas e há essa cobrança latente. Elas estão mais resolvidas, mas guardam dentro de si o medo contínuo da não adequação total ou da não 'realização' total. E por covardia de muitos, isso é jogado a toda hora em suas caras.
Acho que nós homens precisamos entender melhor as complicações decorrentes desse fato natural que tanta cobrança gera para esse ser lindo que é a mulher, pois a sociedade é cruel com elas (historicamente isso continua como antes). As mulheres que ainda não são mães sofrem cobrança para se tornarem (principalmente de sogras que só tiveram filho homem - outro tipo de mulher complicada, reparem!). Se são casadas e mães, mas não trabalham fora, sofrem preconceitos do tipo 'ela não faz nada'; Se resolvem ter filho aos 40, são olhadas com desdém e, pasmem, por mulheres na maioria. A sociedade não é e nunca foi carinhosa com as mulheres; o feminismo é outra coisa que não entendo: mulheres lutando por direitos iguais, mas se achando melhores, parecem criticar não os homens, mas outras mulheres que pensam diferente delas no que diz respeito a construir uma família em lugar de uma carreira. É por isso que digo que as mulheres se complicam; por vezes acho que elas mesmo são suas maiores inimigas.
Não vou fugir do que diz respeito da responsabilidade de nós homens em complicar ainda mais o estado de espírito das mulheres. Tudo bem, temos mesmo um grande papel de culpa nisso tudo, pois alguns de nós não sabem apoiar e vivem à parte na responsabilidade da paternidade; outros cobram demais da mulher, exercendo seu poder como 'provedor' e justamente nos momentos mais delicados (acham que engravidar uma mulher é fácil e se a mulher não engravida a culpa é unicamente dela); outros são merdas para prover a casa; outros ainda são merdas em tudo, principalmente na hora de serem pais (acho que por isso também as mulheres tem ainda mais medo da maternidade nos dias de hoje).
Minha intenção não é criar nenhum mal estar aqui. O que quero mesmo é dizer que vocês mulheres tem poder sobre nós homens e isso nunca mudou e nunca vai mudar. Vocês decidem tudo, mesmo que não ganhem sempre. Mas aos homens, também digo uma coisa: acho que podemos descomplicar nossas mulheres ao tratá-las como merecem, com muito amor. Vale até romantismo de antigamente (por mais modernas que elas sejam, acho que todas gostariam de um pouco de carinho do tipo de ter a porta do carro aberta pra elas). O fato é que para aquele causador da problemática de tudo: a procriação; há uma ótima solução também: 'um papai e mamãe' à luz de velas costuma resolver, afinal, quer resultado mais bonito disso que um bebê? Para as mulheres que preferirem, porém, adiar a ideia, há outras sugestões bem interessantes, vai da preferência mesmo.
A sociedade mudou. A mulher vem aproveitando oportunidades pra perder o estigma de que pode menos que os homens (sabemos que isso nunca foi verdade, apenas um 'estigma' por imposições e 'direitos limitados'). Mas é claro que há mulheres e mulheres como há homens e homens. A generalização é uma merda, com o perdão da palavra, mas é preciso generalizar nesse caso: as mulheres estão mesmo mais complicadas nos dias de hoje. A 'guerra dos sexos' está mais acentuada que nunca e cada vez mais sabe-se de mulheres lindas, bem-sucedidas, mas solteiras com seus 35 anos ou mais. E a gente sabe que por mais que as mulheres já tenham conseguido impôr/ mostrar (com muita luta, sofrimento, seja lá qual for a bandeira que se queira levantar) que podem tanto quanto os homens (e muitas vezes muito mais!) em termos profissionais, elas continuam sendo os únicos seres capazes de procriar por meio 'humano'. Não é preciso casamento nos dias de hoje, mas é preciso um homem (claro que por conta desse novo 'problema' social também já há 'formas' alternativas pra isso). Mas voltando ao assunto, a procriação: é disso que se trata ou é disso que se origina toda a complicação das mulheres dos dias de hoje.
Se já no passado sofriam as mulheres que não conseguiam procriar, hoje continuam sofrendo, com os mesmos motivos e ainda por vários novos. Algumas preferem o sucesso à maternidade. Sofrem porque o sucesso profissional chega, mas a juventude passa sem terem se tornado mães; Quando algumas tardiamente ainda resolvem se casar ou resolvem ser mães solteiras, precisam passar por séries de exames tentando evitar riscos aumentados pela própria natureza; Sofrem também se resolvem se casar 'cedo', pois a sociedade cobra delas filhos que não querem ter ou não querem ter ainda; Sofrem porque sonham com o príncipe encantado que muitas vezes se sente intimidado com o mulherão bem resolvido, achando ele que elas são 'muita areia pro seu caminhãozinho'. Enfim, a mulher mudou, mas continua sofrendo muito e justamente porque é a única capaz de garantir o futuro da humanidade. Isso é um peso enorme, não acham? Tremendo! Tamanho que deve (imagino!) causar a elas, independente da idade, dos sonhos, das realizações e projetos, um estresse referente à essa responsabilidade como se dentro delas o relógio biológico as impedisse de serem realmente livres para escolher. Aí que a mulher de hoje é mais complicada, pois o tempo passa pra todas e há essa cobrança latente. Elas estão mais resolvidas, mas guardam dentro de si o medo contínuo da não adequação total ou da não 'realização' total. E por covardia de muitos, isso é jogado a toda hora em suas caras.
Acho que nós homens precisamos entender melhor as complicações decorrentes desse fato natural que tanta cobrança gera para esse ser lindo que é a mulher, pois a sociedade é cruel com elas (historicamente isso continua como antes). As mulheres que ainda não são mães sofrem cobrança para se tornarem (principalmente de sogras que só tiveram filho homem - outro tipo de mulher complicada, reparem!). Se são casadas e mães, mas não trabalham fora, sofrem preconceitos do tipo 'ela não faz nada'; Se resolvem ter filho aos 40, são olhadas com desdém e, pasmem, por mulheres na maioria. A sociedade não é e nunca foi carinhosa com as mulheres; o feminismo é outra coisa que não entendo: mulheres lutando por direitos iguais, mas se achando melhores, parecem criticar não os homens, mas outras mulheres que pensam diferente delas no que diz respeito a construir uma família em lugar de uma carreira. É por isso que digo que as mulheres se complicam; por vezes acho que elas mesmo são suas maiores inimigas.
Não vou fugir do que diz respeito da responsabilidade de nós homens em complicar ainda mais o estado de espírito das mulheres. Tudo bem, temos mesmo um grande papel de culpa nisso tudo, pois alguns de nós não sabem apoiar e vivem à parte na responsabilidade da paternidade; outros cobram demais da mulher, exercendo seu poder como 'provedor' e justamente nos momentos mais delicados (acham que engravidar uma mulher é fácil e se a mulher não engravida a culpa é unicamente dela); outros são merdas para prover a casa; outros ainda são merdas em tudo, principalmente na hora de serem pais (acho que por isso também as mulheres tem ainda mais medo da maternidade nos dias de hoje).
Minha intenção não é criar nenhum mal estar aqui. O que quero mesmo é dizer que vocês mulheres tem poder sobre nós homens e isso nunca mudou e nunca vai mudar. Vocês decidem tudo, mesmo que não ganhem sempre. Mas aos homens, também digo uma coisa: acho que podemos descomplicar nossas mulheres ao tratá-las como merecem, com muito amor. Vale até romantismo de antigamente (por mais modernas que elas sejam, acho que todas gostariam de um pouco de carinho do tipo de ter a porta do carro aberta pra elas). O fato é que para aquele causador da problemática de tudo: a procriação; há uma ótima solução também: 'um papai e mamãe' à luz de velas costuma resolver, afinal, quer resultado mais bonito disso que um bebê? Para as mulheres que preferirem, porém, adiar a ideia, há outras sugestões bem interessantes, vai da preferência mesmo.
Henrique é a voz masculina convidada a escrever pra gente aqui no blog. Ele não é meu marido (tem muita gente achando isso, mas meu marido, apesar de já tê-lo feito convites, ainda não aceitou participar). Também o 'Henrique' não é meu aparentado. Sua apresentação é anônima apesar de ter muita gente que, já sei, tem certeza de sua real identidade. O fato dele ser anônimo é só uma questão de teste, tanto pra mim autora, quanto pra vocês leitores. Nosso anônimo também é conhecido por 'Oitavo'.