Pode-se viver de aparências... mas por que alguém faria essa escolha?
Tenho três confetes vermelhos na mão. Estou olhando pra eles e penso na cor. Sempre achei o vermelho muita razão e emoção juntas. E eles são três. Minha família são três. Poderiam ter formato de corações. Mas eles são redondos. Lembro que a vida algumas vezes dá voltas. E acho que a partir da segunda volta tudo fica mais claro, as pessoas mais maduras.
A partir da segunda volta no círculo da vida, passamos a entender que aparências e futilidades consagram pessoas mesquinhas. Lhe dão a sensação de poder, inclusive de poder sobre os outros. É tão feio.
Quando entendemos que os sentimentos são incríveis, são o motivo dos nossos corações que não se cansam, passamos a dar mais valor também aos sentimentos daqueles que estão à nossa volta.
Erros estão por todos os lados, já que a razão de um não é a mesma do outro. Eu erro e você erra. Erramos um com o outro. Mas só quem dá a voz permanece livre da sensação incômoda. Mas a liberdade só pertence a quem se importa com o outro. Aquele que esbraveja e discorda e não olha pros próprios atos estará sempre preso à materialidade. Negará sempre os sentimentos. E magoará não só um, mas vários ao longo da vida.
Ao invés de querer ser surpreendido, acha que os outros devem surpreender a si próprios. Esquece-se que dessa forma não se conquista, se afasta. Esquece-se que para conseguir qualquer coisa, basta tentar da forma correta. E erros não são o fim do mundo. Erros precisam ser corrigidos. Apenas isso. Alguns tentam ajudar, tentam orientar, mas quem só olha pra dentro de si não vai entender nunca. Pra entender, primeiro é preciso compreender os sentimentos do outro. Feito isso, saberá exatamente o que fazer pra desfazer o mal, fará de novo aquilo de outra forma. Da forma correta e esperada. A única esperada. Mas tem gente que se nega a corrigir qualquer coisa, pois é o dono da bola.
Eu não estou interessada na bola, muito menos se ela é amarela ou rosa. Estou interessada apenas em saber se ficará bem e se eu ficarei bem. Sorte minha que já dei muitas voltas no círculo pra entender e pra me preservar das sedutoras aparências.
Queria apenas deixar claro que não sou os textos que escrevo. Por vezes escrevo algo melancólico e acabam achando que me sinto daquela forma. Tenho sim muito das minhas palavras, principalmente no exato momento que as coloco no papel. Mas mudo a cada segundo, evoluo, torno-me outra por vezes. Acredito no que escrevo hoje, mas preciso esquecer-me dele para que amanhã possa escrever outra coisa. Melhor, pior, sei lá. Só amanhã pra saber.
6 comments
Aparências as vezes nos engana.
ResponderExcluirbeijooo.
Bacana seu texto, penso que os sentimentos fazem parte de nós, mas não podemos deixar que determinem o que somos. Bjins
ResponderExcluirOlá Talita!
ResponderExcluirÓtimo texto. A cada dia damos uma voltas e aprendemos mais.
Temos que cair para aprender a levantar, e assim se faz com nossos erros. É uma pena que nem todos tenham a capacidade de se levantar e corrigí-los, pois são tão ignorantes que não são capazes de aprender com eles. São essas pessoas que fazem deste mundo um lugar feio e vazio...
Beijo querida e tenha um lindo dia.
Talita, belíssimo post! Bravo! É isso memso a vida dá muitas voltas e é justamente aí que crescemos, evoluimos,adquirimos conhecimento sobre nós mesmos!
ResponderExcluirBjus e uma doce semana pra ti.
Vc disse na Observação, que os textos que vc escreve " não são você", e eu também queria dizer que também não sou eu, mas estaria mentindo.
ResponderExcluirSalvei nos meus documentos, pra ler e tentar em libertar dessas citadas aparências, e buscar de uma vez por todas ser feliz...
Oi, gente,
ResponderExcluirAdorei os comentários, apenas fiquei preocupada com um deles, o da Aline.
Aline,
Não conheço você, mas se através das minhas palavras posso te ajudar em algo, fico feliz e na expectativa que volte me contando sobre como sua felicidade. Ela está bem aí dentro de você. Todos nós temos qualidades e defeitos. Não podemos nos anular nem por um nem por outros. Somos um conjunto com direito a ser feliz. Meu texto quer dizer, em síntese, que mesmo quem gosta de viver das aparências pode, a qualquer momento, virar a página, bastando corrigir os erros. O alívio trás liberdade. E a liberdade trás os sentimentos à tona que devemos sempre colocar em primeiro lugar sem deixar ninguém dizer que você não tem o direito de se sentir assim. Os sentimentos respeitados são nossa felicidade. Tem coisa melhor que sentir-se vivo e cheio de pessoas que te querem bem do lado? Te desejo tudo de bom e àqueles à sua volta.
Beijos,
Talita.
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