Somos seres humanos e por mais que alguns de nós gostem de se enganar dizendo serem seres especiais, maravilhosos, bondosos, só com isso mostram um lado feio, um sentimento de superioridade sobre outros seres humanos.⁣

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E esse lado feio nos engana: faz com que olhemos para o outro em busca de seus defeitos. E é interessante como isso compromete nossa capacidade de fazer com amor. Nos sentimos pessoas boas e contraditoriamente só enxergamos o lado feio das outras. Criticamos e reclamamos do outro o tempo todo!⁣
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Nos tornamos seres feios, aqueles incapazes de perceber que o que incomoda está dentro e não fora. Vivemos então cercados de coisas feias e nos questionamos: se sou tão boa, por que minha vida não é justa comigo? ⁣
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Já não somos capazes de ver beleza em nada, em nenhum ato alheio. Não somos mais capazes de fazer com amor porque achamos que somos tão maravilhosos que somos nós que precisamos receber amor.⁣
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E a liberdade, a saída, está no próprio amor. Em praticá-lo no lugar de exigí-lo.⁣
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O que acontece que pode problematizar é que o amor é cheio de defeitos. Ele é tão humano quanto nós! O amor é criação nossa e portanto é uma escolha. ⁣
⁣
Para sermos bons de verdade, precisamos ser bons para o outro. A maioria de nós pensa egocentricamente o dia inteiro. No eu, eu, eu. Eu mãe, eu esposa, eu profissional. E esse tanto de eu nos faz nos perder na ilusão do eu perfeito, do eu maravilhoso. E como vamos ajudar um amigo, um filho, como vamos ajudar a nós mesmos a enxergarmos o amor se o amor está na forma de tirar o olhar de dentro do eu para o outro? ⁣
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Escolher amar é escolher ver a beleza externa no lugar da feiúra. Mas elas andam juntas. Porque somos todos, ao mesmo tempo, feios e bonitos. O desafio é a escolha de olhar o bonito e elogiar, antes de enxergar o feio e criticar.⁣
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Quando há desequilíbrio, quando proferimos ao outro mais críticas que elogios, estamos escolhendo não apenas nos distanciar do outro, mas também, cada vez mais, de nós mesmos, criando apego à ilusão do eu maravilhoso que achamos que somos.⁣
⁣
Mas a ilusão não vale a vida. O amor sim! Esse vale muito e nos liberta! ❤️

Vou confessar algo hoje.
Quando escrevo, estou em busca de felicidade única, obtida por mim frente a uma tela ou um caderno.
É a felicidade vivida solitariamente, quando finalmente encontro palavras boas umas para as outras.
Não é fácil, veja! Palavras em um texto são como gente e, para darem certo juntas, é preciso esforço de quem isso pretende.
Não dá para simplesmente juntar água e dentes. É preciso cuidado, forma no dito pra ser entendido e dar tudo certo. Depois do meu momento de meditação, em seguida ao esplendor de cores apreciadas por mim no céu das seis, lanço mão de água ao rosto e com ela também bochecho para, finalmente, com aquela sensação de dentes frescos, sentir-me como a brisa da manhã, preparada para assentar-me onde estou agora e escrever.
O frescor do ato prévio realmente me ajuda a dar vida ao que ainda sequer pensava ter sua existência demandada.
Esse é o texto que me traz alegria, que brota de meus dedos para revelar-se vivo!
Sinta meus batimentos cardíacos!
Te digo: é mesmo felicidade!

O que a gente faz pra nos conhecer a ponto de sabermos o que a gente quer de fato, de ato, de humor, de amor, de conteúdos do pensar?

Você age pensando no que gosta, no que precisa para AGORA?
Ou só age pensando no amanhã, no depois, naquele dia que nem chegou pra você ainda?

Há tempos aprendi a mudar meu jeito de olhar pra mim.
Dividir com você não é só uma alegria,
É um imaginar que suas cortinas se abrirão melhor, como as minhas.
É imaginar que você verá uma vista esplêndida hoje ainda.
Verá a lua minguante às cinco e trinta da matina e estasiará-se deixando a mente achar que vê um eclipse, mas sabendo que é apenas a lua e a terra e o sol na posição mais comum de sempre.
E pensará, posso tudo. Minha mente é o meu poder e preciso conhecê-la.

Suscetível a acreditar em falácias ou desvendá-las?
Coerente com seus valores?
E que valores são esses?
Que alegria te invade com as cores do céu das seis horas?
E QUEM são o motivo de você levantar todo dia?
O que são suas prioridades?

Tenho pedras sob meus pés e no lugar de lamentar a dor,
Escolho, todo dia, fazer algo pra evitá-la tão intensa.
Sorrir é o primeiro passo, mesmo quando acumulo, como hoje, 3 noites sem poder pegar no sono.

Toda gente tem algumas pedras a precisar trilhar sobre.
A diferença é que tem gente que gosta de lembrar delas o tempo todo.
E faz da dor do passado um troféu no presente, mantendo assim a dor viva.
Isso é cultural, mais em populações cristãs,
Em que o sofrimento leva ao merecimento,
Que veem a dor como poder.

Eu prefiro ensinar meus filhos a suportarem suas pedras olhando a vista,
A paisagem, a grandeza, a vida.
Prefiro dizer-lhes que 'podem tudo' de valor,
Evitando incertezas e adjetivações que só prolongam sentimentos ruins.

O que a gente quer?
Sei não, minha gente!
Mas tenho pra mim que venho bem compreendendo o que eu quero.

Queria que você pudesse fazer o mesmo.
É como conversar com meus filhos,
Desejando que eles percebam-se felizes,
Valorizando boas atitudes,
Errando menos a cada dia,
Desculpando-se quando perceberem-se equivocados,
Sendo motivo de boas emoções,
Compartilhando empolgações,
Sendo companhias incríveis para pessoas especiais.

Somos todos capazes.
Eu sou.
E você?

Eu quero ser mãe de boas palavras, de abraços queridos, de beijos sorridentes, de ouvidos macios, de colo sustentável e de fala amadurecida.
Quero que a vida me conceda tempo e chance de ser o melhor que posso hoje.
Hoje começa do jeito que eu quiser que comece.
Com um pensamento apropriado, motivador, com um sorriso a levantar minhas bochechas e a fechar um pouco meus olhos cansados, sou eu sempre, pronta pra viver meu dia com a alegria que do meu peito vai para meus amados em atos, palavras, carinho.
É isso que eu quero e é isso que chamo de ser bem sucedida.

E quero ser a alegria estampada na fotografia,
As pedras continuarão me fortalecendo e por mais que alguns digam,
Ninguém é tão feliz assim,
Acho apenas que esses nunca se permitiram ser como eu sim!

O que você quer?
A gente só quer ser feliz.
Eu sou.
Você é?

Catar feijão parece um simples ato, mas não é.
Para mim, catar feijão é algo extremamente complexo.
Especialmente se o faço só.

Como no ato da escrita, catar feijão me entorpece.
E é um entorpecimento bom,
Daqueles que não me distraem, mas me mantém atenta ao ato em si.

A famosa atenção plena eu consigo ao catar feijão,
Mas como em qualquer meditação,
Mesmo dos mais experientes,
A mente vaga para longe de tanta atenção ao feijão.

Vaga, mas volta,
Vaga e volta!

Não dá pra ser simples sendo complexo.
E só isso já é motivo para que, quando cato feijão,
Eu pense em pessoas.

Pessoas podres,
Pessoas secas,
Pessoas imperfeitas.
E todas,
Olhadas de longe,
Passam-se por seres humanos comuns.

Mas o que é um ser humano comum?
E o que é um feijão comum?
Nenhum desses seres,
Humanos ou da família das leguminosas,
Há de conter em si qualquer perfeição.

São belos, sem dúvida,
Mas a vida em si os fazem imperfeitos por si mesmos.

E como é triste catar o seco sofrido,
O destroçado em acidente,
O dominado por bicho.
Como é triste catar feijão e pensar em gente!

Gente que há de achar-se escondida,
E infiltrada,
Entre as beldades requisitadas,
Está a mais danosa de todas.

E como eu, tão singular em minhas imperfeições,
Consigo destreza para perceber qual dos grãos me trará malefícios?
Não possuo tal poder!
Que pertence à natureza
E a mais ninguém!

Minha natureza, porém,
Fica em imaginar a beleza da vida perfeita e impossível.
Cato meu feijão, por vezes, entretida em perceber apenas as diferenças de cores, de texturas, de olhares,
Fico ali inebriada por ser capaz de não desprezar sequer um grão,
Tirando dali apenas pedra e farpa,
Construindo aceitação.

Em meus cadernos de escrita,
Pronomes, substantivos, verbos, artigos.
Muitas palavras emaranhadas com muito sentido.

Sentido ali não falta.
Mas não são palavras precisas,
Mas precisas são em momento vão
Que aos meus cadernos recorro
Em busca de inspiração.

E por mais que lidas aleatoriamente,
Por vezes a precisão se faz congelante.
Quem nunca ficou boquiaberto ao abrir um livro e encontrar respostas?
Meu caderno, por ora ou por outra, com a mesma sorte de tropeçar e não cair,
Me oferece algo magnífico e perfeito
Que devo aproveitar de imediato
Para não perder o furgão do próximo horário.

E basta a mim assentar aturdida pela perfeição das palavras recém encontradas,
E correr o risco de escrever algo também distinto e lindo,
Que depois é como contemplar o sol pouco antes das seis da manhã.
Aceitando suas cores,
Aceitando o calor se aproximando,
Impregnada de silêncio
E contemplando.
Simplesmente ali, no silêncio,
Contemplando a precisão que é escrever para mim.

Ser humano que somos, em algum momento da nossa existência, nos questionamos o sentido de tudo, o mais profundo 'por que?'.

Diga-me se nunca na vida indagou-se sobre esse propósito de estar aqui, de sentir-se vivo, de viver sua vida! Gostaria muito de saber se pra você é possível viver sem essa questão!

Para mim é impossível! Aceito, porém, que o mais próximo possível de conseguirmos não nos perguntar sobre o sentido da vida, seja o fato de já termos construído para nós uma resposta. Tendo-a, a pergunta já não importa, mas é necessário entendermos nosso processo de construção da nossa porque sem entender isso, a vida parece correr sem sentido e, então, a pergunta há de voltar em seu tempo.

A nova questão então será aceitar confrontá-la ou continuar a evitá-la.
"Qual o sentido da vida?"
"Qual o sentido da sua vida?"

E então... Como é para você?

E não te pergunto a resposta, mas sobre a pergunta!
Quando é que ela mais te confronta, incomoda? Será que ela chegou a te incomodar de verdade algum dia?

A mim, já te conto:
Sou eu quem define todos os propósitos da minha vida.
Sou avessa a destino e portanto, não acredito que haja mesmo 'um sentido'.
Mas a pergunta 'qual o sentido de tudo isso?' segue comigo.

Sou movida a perguntas.
A vida sem perguntas é mais crua e mais sem sentido que qualquer vida que nunca ganhou de seu dono um sentido simples que seja.

Nietzsche já dizia que "se você tem um motivo para viver, é capaz de tolerar praticamente qualquer coisa".

E olha que coisa mais importante isso!

Você cria um sentido para sua vida e segue a vida coerentemente a esse sentido, tolerando assim as divergências que surgirem, qualquer uma.

Nesse momento de pandemia, vejo muitas pessoas perdidas em si.
Deixaram de confrontar seu sentido, questionar-se sobre o que pretende, o que lhe tem mais significado.

E o que é preciso?

É hora então de encarar o espelho em busca de sentidos para si, para seus passos, atos, palavras.
Os encontros humanos, o trabalho, os aprendizados, tudo isso está em questão hoje. Seus relacionamentos são mesmo essenciais pra você? Você quer mesmo fazer o que faz? Dizer o que diz ao outro? Deixar a marca da forma que tem deixado no mundo?

Perguntas são a única forma de nos libertarmos da prisão da falta de sentido.
Perguntas nos apresentam sentidos pelos quais vale a pena vivermos bravamente, sendo exemplo positivo, sendo o que realmente e finalmente escolhemos ser.

Para mim, o segredo está na coragem de escolhermos os sentidos que nossas vidas precisam ter, pois citando novamente nosso mais famoso filósofo questionador dos sentidos de nossas vidas, "uma vida cheia de sentido pode ser extremamente gratificante mesmo em meio a adversidades, ao passo que uma vida sem sentido é um suplício terrível!"

E a pandemia, ao obrigar as pessoas a vestirem máscaras de pano, tem também desmascarado-as em suas essências.

Do ponto de vista científico, a vida humana não tem sentido algum, mas somos seres com capacidades que mesmo parcialmente desconhecidas, nos levam adiante com grande impacto sobre o ambiente e sobre as outras pessoas.

Sendo assim, caminhar sem escolher para nós algum sentido valoroso, faz tudo ser um suplício e nesse momento pais que só reclamam da educação online e privilegiada de seus filhos, profissionais que não se esforçam com seus homeoffices, educadores que não se adaptam ao novo sistema, cidadãos que continuam vivendo vidas ordinárias de churrascos e bebidas em desrespeito às dores de outros, todos esses, perdidos na falta de sentido de suas vidas, causam a si o vazio mais temido: o da descoberta de suas incapacidades de estarem só consigo mesmos, de compreenderem-se ou mesmo de suportarem-se. E apenas sozinhos seremos capazes nos nos construir sentidos e com eles, em meio ao caos podermos vibrar, colher felicidade verdadeira.

E por que a pergunta sobre o sentido da vida tem a ver com felicidade?

Poque a felicidade é descobrir nossas próprias vidas como valiosas. E o valor que damos a ela é o valor que tem os sentidos que escolhemos para ela.

O segredo da felicidade, portanto, na minha forma de ver a vida, é e nunca deixará de ser, viver a vida com um rumo, um ou mais sentidos, propósitos que nos fazem companhia e nos fazem ser coerentes com esses valores que escolhemos para nós.

Os perdidos tropeçam em valores, mentem, acusam outros de suas infelicidades e desgraças e não enxergam que nunca dedicaram tempo a decidirem sobre os sentidos de si mesmos. São tristes porque são covardes, medrosos de encararem-se em suas essências que sabem tem sido negligenciadas e que, portanto, causarão dor se resolverem apreciá-las. E pra concluir, vou novamente precisar do Nietzsche aqui, pois ele precisou encarar suas dores para então compreender que "viver é sofrer e sobreviver é encontrar um significado no sofrimento."

Teoricamente, não encontramos nossos melhores significados sem dor. Precisamos assumir nossas dores, nossas responsabilidades para então conseguirmos nos libertar do vazio e compreendermos melhor a nós mesmos e ao mundo!

Encare, portanto, a pergunta do sentido.
Encare suas dores e então escolha boas respostas para mudar sua vida.
Ou começá-la com sentido, finalmente!
A vida assim é linda, te garanto.
A vida não tem sentido!
Você é o sentido.
Compreenda-se
E escolha melhor!
Seja melhor!
Viva, portanto, muito melhor!

A vida tem sido difícil, diferente de tudo antes feito, sentido.
A vida está nos colocando em destaque para comparações,
Para reflexões tão profundas
Que questionamos a nós mesmos sobre o que é certo afinal.

Nesse tempo em que sapato algum entra (ou deveria entrar) em casa,
A mediocridade garante meios para enganar os cérebros.
Enquanto os discursos tomam todos os cuidados,
Algo acontece por trás pra justificar sem dor o que se faz de errado.

E o que é certo ou errado afinal?
Já que para tudo há justificativa
E há um ponto de vista que a embasa?
Não sei do outro,
Não vou julgá-lo,
Mas se estou trabalhando dobrado
Pra não deixar entrar nada, ao máximo, do mínimo mal sequer,
Não quero morrer na praia.
E me apoio na ciência que por enquanto é a única a acertar o destino das coisas.

Tem gente que compra comida de outro
E não mata vírus recolocando ao forno
Tem gente que não vê na comida seu inimigo,
Mas calento.
Uma pizza nesse momento, concordo, é boa!
Mas joga a caixa fora, seja coerente!
E bota a massa pra fumegar novamente!
Não se equipare ao medíocre que nega o que está acontecendo até em casa.

E acontece por razão óbvia!
Até bolo de aniversário encomendado o quarentenado compra!
Não faz sentido, a não ser pra mostrar 'bonito', que bonito parece só pros igualmente negantes da realidade.
Que medo me dá pensar que assim muitos fecham os olhos para o real caminho do perigo
Que nós mesmos colocamos em nossos caminhos.
Fazer a nossa parte é preocupar-nos não apenas com a gente,
Mas com o outro.
O problema são as pessoas que se achando imunes ou protegidas,
Repercutem o vírus para alguém que não sobreviverá dele.
Tristeza!
Tenho ouvido casos que deixam claro que foi isso!

A vida está sendo algo diferente
E enquanto quisermos viver como se ela ainda fosse igual nesse momento,
As tristezas se agravarão
E a vida será para alguns
O que não desejaram que fosse.
Por enquanto viva a vida como ela não é
Para que não viva eternamente a dor de nunca mais poder voltar a vivê-la com todos que amou.

Meu filho, Samuel, sempre está muito atento às expressões e palavras novas tanto em suas leituras quanto nas conversas que ouve ou participa. Bastante interessado, percebo que reflete muito bem a respeito das novidades e é capaz de nos envolver em reflexões conjuntas.

Dessa vez foi o seguinte...

A vovó contava um caso sobre alguém ter dito ao amigo "Se eu fosse você, faria isso..."

E Samuelzinho, ao final do caso, nos envolveu em seus pensamentos:

"Tecnicamente é impossível ser outra pessoa, mas se fosse possível a pessoa ser outra, se ela fosse a outra pessoa, ela pensaria e faria tudo igual à outra pessoa e não como ela faz sendo ela".

Em poucas palavras, ele resumiu tudo!

E a partir disso sabemos que ninguém muda ninguém e se quisermos influenciar um pouquinho que seja o outro, podemos usar melhores palavras ('pelo menos isso!' - como diria meu filho).
Nada mais de 'se eu fosse você' que já é clichê e já não convence a nova geração, muito mais ponderada (e sensata) que todas as demais.

Será que mesmo não podendo ser outra pessoa, podemos nos transformar em uma versão de nós mesmos melhorada?

Afinal... Ninguém muda ninguém, mas a gente pode mudar a nós mesmos?

Nesse caso, meu filho, tenho quase certeza, responderia... 'Tecnicamente sim, MAS..."

A questão é boa porque é complexa. Traz muitos 'mas'.

Temos muito que refletir. E tanto isso quanto aquilo depende apenas de escolhas e ações próprias. O outro não pode nos piorar ou nos melhorar. Vantagem?

Queiramos viver a vida com boas perguntas. Somente essa escolha já nos provoca ações pessoais para auto-mudanças! E o outro que escolha suas próprias maneiras também!

Talvez o tempo nunca tenha sido realmente bem interpretado.
Antes desse momento terrível de pandemia em que vivemos,
Quando o tempo ainda não era questionado,
Talvez o tempo tenha sido negligenciado por nós.
Muita gente está descobrindo agora que não levava o tempo a sério.
E como sério é o tempo nesse instante, o único que temos!

Bem, gente, há várias formas de enxergar o mundo durante a quarentena, há várias formas de interpretar o tempo. Qual interpretação você faz e o que você tem escolhido fazer com seu tempo?

Talvez não seja mais tempo de brindar copos de amigos, mas talvez seja tempo de inventarmos um novo tipo de brinde.
Talvez não seja tempo de beijos, mas talvez seja tempo de encontrar pela voz o íntimo mais íntimo do outro.
Talvez não seja tempo de brincar no parquinho, mas talvez seja tempo de realmente ser a maravilhosa mãe e o maravilhoso pai que você tinha certeza que era.
Talvez não seja tempo de um discurso ou palestra, mas seja tempo de ensinar aprendendo.
Talvez não seja tempo de ir à escola ou faculdade, mas talvez seja tempo de entender o real valor de prestar atenção às aulas, independente de como sejam dadas.
Talvez não seja tempo de encontrar e dar aquele abraço no seu melhor amigo, mas talvez seja tempo de mantê-lo junto em vídeo e conversas e dizer pra ele que você adora estar junto, mesmo distante.
Talvez não seja tempo de dividir a comida com um vizinho, mas talvez seja tempo de combinarem reuniões e churrascos futuros.
Talvez não seja tempo de realizar a viagem que sua filha queria, mas talvez seja tempo de construir com ela memórias lindas dentro de casa, dentro da alegria que podemos construir sem precisar sair pela porta.
Talvez não seja tempo de nos exercitar nas ruas, de levar as crianças pra correrem, patinarem e pedalarem, muito menos de ir ao clube, porém, talvez seja tempo de nos encontrarmos e de nos conhecermos felizes apenas por poder dançarmos juntos toda manhã.
Talvez não seja tempo de visitar os vovôs, de subir na casinha da árvore, mas seja tempo de ficar feliz por assim protegê-los e mantê-los perto, mesmo distantes.
Talvez não seja tempo de ter pensamentos egoístas, mas talvez seja tempo de aprimorar em nós o conceito de moral e de preservar a vida de todos.
Talvez não seja tempo mesmo de lamentar! Talvez seja tempo apenas de agradecer.
Talvez o tempo não te proponha nada, mas talvez seja tempo de você finalmente decidir o que quer fazer de melhor com seu tempo.

Obrigada por ter me dedicado um pouquinho do seu precioso tempo.
É tempo de amar, não apenas de talvez amar...
Ame! Perto ou distante, ame!

Talita Cavalcante.

Sem filtros e sem explicações. Apenas o que é, como é!⁣
Eu apenas gostaria muito de saber como tudo vai ficar. Ou será que eu não gostaria?⁣
Como você pensa?⁣
Ainda não sei na real...⁣
Apenas quero viver e aprender com a vida, dando meu melhor (e talvez ISSO seja o meu melhor pra hoje?!).⁣
Estamos distorcidos do que éramos.⁣
Tentando construir um novo nós.⁣
Nem todos. Mas eu sim.⁣
E quero tentar fazer parte dos humanos que sairão melhores em seus olhares e atitudes.⁣
Mesmo levantando a bandeira de que todos deveríamos colaborar, fazer a parte que nos cabe na loucura de cada momento da vida; ⁣
Não quero ser parte daqueles que apontam dedos ao outro e que os xingam por não terem feito a mesma escolha.⁣
Não fazemos ideia. Não sabemos de nada. E quando sabemos, apenas observar sem julgar é o ideal que quero pra mim.⁣
Mas é preciso nos posicionar! ⁣
Eu levanto essa bandeira!⁣
Eu faço a minha parte dessa maneira!⁣
Eu respeitarei suas escolhas individuais, mas cumprirei meu papel de melhorar o coletivo, de influenciar a todos a refletirem por si! Questione-me! Quero crescer com você!⁣
Mas o caminho é longo!⁣
É imperfeito apesar de ter seus momentos incríveis também!⁣
Quero viver todos!⁣
Viver!⁣
Sentir que sou parte.⁣
Mesmo que seja preciso reaprender a viver, a transpor barreiras antes desconhecidas, a construir nossas próprias!⁣
Escolhas, posicionamentos, respeito. ⁣
Precisaremos reviver tanta coisa pra novamente nos entendermos e estarmos seguros sobre como definir esses termos!⁣
Que sejamos capazes de continuarmos brincando como quando éramos crianças e a vaca um dia foi amarela! Respeitando a voz e o silêncio do outro como quem realmente sabe o valor da vida. ⁣
Somente esses nunca perderão a chave de casa, mas se acaso perderem, redefinirão seus valores para reencontrá-la em meio ao matagal que em suas portas se formam.⁣
Tudo voltará ao normal... ???⁣
O que era o normal antes?⁣
E o que será definido como normal depois desses 2020?⁣
Talvez eu odeie essa palavra.⁣
Talvez ela se torne um sonho perfeito.⁣
Enquanto isso...⁣
Vivemos, cada um à sua maneira,⁣
Nossas imperfeições!
Aquelas que temos pra hoje!

O que realmente é?
Não é?
A vida ultimamente anda muito diferente...
Já sabemos!
Mas como ela realmente está?

Para alguns, o momento de quarentena vem agravar vários problemas já existentes.
A vida para esses está caótica.
E se antes nada era feito contra os problemas,
A agonia de não poder fazer muito mais nesse momento é de aterrorizar.
E de se arrepender por não ter agido antes.

Mas cá entre nós, amigos.
O que realmente importa agora?

Para todos, sem dúvida, é sobreviver.

E se tens saúde, agradeça por primeira coisa e,
Depois de refletir sobre como sua vida está,
Faça agora algo que talvez já tivesse que ter sido feito.

Você precisa sair disso tudo melhor.
E isso é possível.
Coloque a realidade na mesa e combinem entre os seus de serem sempre sinceros.
Combinem de poderem contar com o outro para o abraço e para o puxão de orelha, tão necessário, mas antes mal feito.
Precisamos saber puxar orelha e ter a orelha puxada.
Precisamos poder com cuidado tratar de assuntos antes evitados.

Para sua maestria, as técnicas de bons livros não servem.
Para sua maestria, o resgate do amor por você e pelo outro é que te conduzirão ao sucesso.
Não se importe em fazer mais que o outro,
Não se importe de se esforçar em dobro.

Fique feliz por você ser capaz disso!
Lembre-se que num avião só há um piloto
E talvez na sua casa esse seja você.
Talvez seja você o mais capaz de manter o equilíbrio da nave.

E daí que dá mais trabalho?
Você consegue!
Isso é motivo de orgulho!
Ser capaz de manter todos emocionalmente bem,
Ser capaz de conduzir o comboio para um final feliz.

A vida como está há de acabar
E tudo pode ficar na mesma, piorar ou melhorar depois.
O que você quer para você e para sua família?

Eu não sou nenhuma invicta da tristeza.
Sinto-a tremendamente, mas não por mim.
Eu tenho o privilégio de ser piloto e ter um ótimo co-piloto comigo.
Fico triste por quem não tem semelhante força ao lado.

Sou realmente privilegiada nesse momento em que a vida anda por caminhos antes desconhecidos.
Sou muito resiliente,
Já morei em situações emocionalmente pesadas,
Com pessoas pesadas,
Com pessoas em desequilíbrio,
Com pessoas tristes,
Com pessoas injustas,
Em lugares diversos desse planeta.
E como já passei por tanto,
Talvez eu veja esse momento como um ótimo momento, bem sei.
Contanto que a ansiedade normal do momento não me destrua,
Estou grata,
Pois tenho minha família intacta e vivendo ao meu lado com alegria.

Como conseguir deixar essa alegria em primeiro lugar?
Bem...
Escolher estar com eles antes de estar com outros na internet é o primeiro passo;
Escolher fazer por eles no lugar de querer que façam por mim é o segundo passo;
Escolher ser a pessoa mais feliz do mundo por poder fazer coisas pelas pessoas que amo também colabora;
Escolher aprimorar-me na minha alegria interior, forçando-me a sorrir, a ter uma postura boa, a me exercitar, a ler, a falar com positividade é outro passo importante.

E, pra sairmos melhor disso tudo,
Escolha algo para estudar e melhorar...
Seu português falado ou escrito não está grande coisa?
Gaste algumas tardes se aprimorando!

Se quer aprender ou melhorar uma língua, que tal aproveitar o agora para isso?
A vida está propícia a muitos e muitos aprendizados!

Se na sua profissão você já precisava se reciclar, se reinventar, o momento agora não é do sofá, mas do suor e horas gastas para melhorar-nos!

Eu estou fazendo por mim o que ninguém pode fazer e espero que você possa conseguir fazer também por você!
Nem todos tem o privilégio do conforto de um lar, portanto, pense nesses para que você possa ter a gratidão ao seu lado dia inteiro, o que te motivará a melhorar a si mesmo, ajudar aqueles ao seu lado a melhorar a eles e só então ajudar outros da forma que puderem!

A vida está para peixes, está para o amor, está para esforços dobrados, está para realizar sonhos de casa, está para boas escolhas, está pra tudo que quisermos, desde que não sejamos nem negacionistas do grande problema e perigo existentes e nem medrosos ao ponto de não saírmos do lugar e permitirmos que depois que tudo isso acabar, adoeçamos nossas mentes eternamente.

Escolha aproveitar a vida como ela está...

E ela está como você faz para que ela esteja.

Como sua vida está nesse momento? E como você deseja que ela fique? E o que precisa fazer pra realizar tudo isso? Saiba: você consegue!

É quase uma questão de sobrevivência do nosso bom humor e alegria interior, fazer coisas que nos acalentem e agradem em meio a esse peculiar momento mundial que vivemos.

Quando imaginaríamos sermos privados de tanto?
E quanta falta nos fazem as pessoas, os amigos!

E tantos encontram-se sozinhos nesse momento.
Tão triste isso e, portanto, não podemos deixar de olhar para coisas boas e aceitá-las em nossas vidas, mesmo sentindo tanto por situações menos privilegiadas de outros.

Não queremos que o pior aconteça.
E cuidamos, tomamos nossos cuidados.
E, podendo, escolhemos ficar em casa.

Mas o que eu tenho feito para não deixar o medo do pior tomar conta?
Tenho feito coisas que amo:
- Dar total atenção ao meu filho em seu dever de casa e rir com ele; dar uma aula sobre fotossíntese com entrega total, para que nosso tempo junto seja incrível.
- Deixar minha filha me maquiar e me pentear e ficar igual uma boneca dia inteiro.
- Falar em inglês com as crianças;
- Cozinhar com meu marido e com ele tomar um bom vinho, criando pra gente diversos momentos diários com alegria, fantasia, realidade...
- Escrever antes do sol nascer
- Meditar
- Aguar as plantas
- Dançar enquanto arrumo a casa.

Sempre amei ficar em casa com as pessoas que mais amo e, nesse momento, ressignificamos o uso da mesa da sala de jantar, a forma de limpar a casa, a colaboração nas atividades, a função da música na casa; a maneira que consumimos, a maneira que olhamos para o outro, entre tantas outras questões que nos acrescentam muitos aprendizados comuns.

Estamos em 'mutação'. "Mâe! O que é mutação?" perguntou-me meu filho hoje.
"É transformação!", eu disse...
Mas ainda estou aqui achando que é muito mais do que isso...

Depois de tudo isso 'sentiremos' exatamente o que mutação é.