Qual o sentido da vida?
Ser humano que somos, em algum momento da nossa existência, nos questionamos o sentido de tudo, o mais profundo 'por que?'.
Diga-me se nunca na vida indagou-se sobre esse propósito de estar aqui, de sentir-se vivo, de viver sua vida! Gostaria muito de saber se pra você é possível viver sem essa questão!
Para mim é impossível! Aceito, porém, que o mais próximo possível de conseguirmos não nos perguntar sobre o sentido da vida, seja o fato de já termos construído para nós uma resposta. Tendo-a, a pergunta já não importa, mas é necessário entendermos nosso processo de construção da nossa porque sem entender isso, a vida parece correr sem sentido e, então, a pergunta há de voltar em seu tempo.
A nova questão então será aceitar confrontá-la ou continuar a evitá-la.
"Qual o sentido da vida?"
"Qual o sentido da sua vida?"
E então... Como é para você?
E não te pergunto a resposta, mas sobre a pergunta!
Quando é que ela mais te confronta, incomoda? Será que ela chegou a te incomodar de verdade algum dia?
A mim, já te conto:
Sou eu quem define todos os propósitos da minha vida.
Sou avessa a destino e portanto, não acredito que haja mesmo 'um sentido'.
Mas a pergunta 'qual o sentido de tudo isso?' segue comigo.
Sou movida a perguntas.
A vida sem perguntas é mais crua e mais sem sentido que qualquer vida que nunca ganhou de seu dono um sentido simples que seja.
Nietzsche já dizia que "se você tem um motivo para viver, é capaz de tolerar praticamente qualquer coisa".
E olha que coisa mais importante isso!
Você cria um sentido para sua vida e segue a vida coerentemente a esse sentido, tolerando assim as divergências que surgirem, qualquer uma.
Nesse momento de pandemia, vejo muitas pessoas perdidas em si.
Deixaram de confrontar seu sentido, questionar-se sobre o que pretende, o que lhe tem mais significado.
E o que é preciso?
É hora então de encarar o espelho em busca de sentidos para si, para seus passos, atos, palavras.
Os encontros humanos, o trabalho, os aprendizados, tudo isso está em questão hoje. Seus relacionamentos são mesmo essenciais pra você? Você quer mesmo fazer o que faz? Dizer o que diz ao outro? Deixar a marca da forma que tem deixado no mundo?
Perguntas são a única forma de nos libertarmos da prisão da falta de sentido.
Perguntas nos apresentam sentidos pelos quais vale a pena vivermos bravamente, sendo exemplo positivo, sendo o que realmente e finalmente escolhemos ser.
Para mim, o segredo está na coragem de escolhermos os sentidos que nossas vidas precisam ter, pois citando novamente nosso mais famoso filósofo questionador dos sentidos de nossas vidas, "uma vida cheia de sentido pode ser extremamente gratificante mesmo em meio a adversidades, ao passo que uma vida sem sentido é um suplício terrível!"
E a pandemia, ao obrigar as pessoas a vestirem máscaras de pano, tem também desmascarado-as em suas essências.
Do ponto de vista científico, a vida humana não tem sentido algum, mas somos seres com capacidades que mesmo parcialmente desconhecidas, nos levam adiante com grande impacto sobre o ambiente e sobre as outras pessoas.
Sendo assim, caminhar sem escolher para nós algum sentido valoroso, faz tudo ser um suplício e nesse momento pais que só reclamam da educação online e privilegiada de seus filhos, profissionais que não se esforçam com seus homeoffices, educadores que não se adaptam ao novo sistema, cidadãos que continuam vivendo vidas ordinárias de churrascos e bebidas em desrespeito às dores de outros, todos esses, perdidos na falta de sentido de suas vidas, causam a si o vazio mais temido: o da descoberta de suas incapacidades de estarem só consigo mesmos, de compreenderem-se ou mesmo de suportarem-se. E apenas sozinhos seremos capazes nos nos construir sentidos e com eles, em meio ao caos podermos vibrar, colher felicidade verdadeira.
E por que a pergunta sobre o sentido da vida tem a ver com felicidade?
Poque a felicidade é descobrir nossas próprias vidas como valiosas. E o valor que damos a ela é o valor que tem os sentidos que escolhemos para ela.
O segredo da felicidade, portanto, na minha forma de ver a vida, é e nunca deixará de ser, viver a vida com um rumo, um ou mais sentidos, propósitos que nos fazem companhia e nos fazem ser coerentes com esses valores que escolhemos para nós.
Os perdidos tropeçam em valores, mentem, acusam outros de suas infelicidades e desgraças e não enxergam que nunca dedicaram tempo a decidirem sobre os sentidos de si mesmos. São tristes porque são covardes, medrosos de encararem-se em suas essências que sabem tem sido negligenciadas e que, portanto, causarão dor se resolverem apreciá-las. E pra concluir, vou novamente precisar do Nietzsche aqui, pois ele precisou encarar suas dores para então compreender que "viver é sofrer e sobreviver é encontrar um significado no sofrimento."
Teoricamente, não encontramos nossos melhores significados sem dor. Precisamos assumir nossas dores, nossas responsabilidades para então conseguirmos nos libertar do vazio e compreendermos melhor a nós mesmos e ao mundo!
Encare, portanto, a pergunta do sentido.
Encare suas dores e então escolha boas respostas para mudar sua vida.
Ou começá-la com sentido, finalmente!
A vida assim é linda, te garanto.
A vida não tem sentido!
Você é o sentido.
Compreenda-se
E escolha melhor!
Seja melhor!
Viva, portanto, muito melhor!
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