Tem momentos que acho a blogosfera tão pequena... Eu sei que já conheço uma galerinha muito boa, mas tem hora que quero ler algo que me emocione, me encha os olhos de água ou (e principalmente!) que me faça dar risadas e aí saio à procura. Por vezes encontro, mas outras vezes não. E é quando eu penso que meus amigos reais também deveriam entrar pra galerinha blogosférica e querer escrever algo pro mundo inteiro saber e, com isso, me permitir ler também. Quero lê-los. Ler é tão bom! Acho que a escrita nos é mais fiel que a fala. A escrita não gagueja, não peleja, não precisa ter volume. Bem... volume até que precisa, né? Mas não em som, apenas em imaginação. Imagino-te de uma forma como tu me imaginavas de uma certa que talvez tenha sido quebrada com o vídeo que fiz. Mas a escrita é linda e acho que mais corajosa e é por isso que adoro sair por aí lendo nas entrelinhas, lendo o que poderia completar as lacunas, os espaços vagos que por vezes percebo que ficaram. Isso me permite me surpreender e conhecer um pouco mais os autores. Gosto desse exercício. Queria poder ler melhor certos amigos. Acho que a escrita é um passo dado pra lutar contra a loucura, ou a mágoa e também um passo dado para abraçar a vida, os amores, as alegrias. Recomendo o exercício para todos os momentos, já que em um como esse em que fotos são negadas, vídeos mais ainda, a escrita é a única que se safa. E com maestria, pois me parece que ela é quem mais nos ensina.