Passou!
Eu estive um pouco reclusa em mim mesma por esses dias. Passei-os quase que num estado de infelicidade. E só não posso chamar assim porque eu tenho a felicidade de não estar sozinha. Mas coitados do meu marido e da nossa filha! Quando eu saio a explorar cada parte de mim à procura de sinais, significados e algumas respostas, acabo ficando melancólica. Melancolismo não é algo que se possa admirar ou sobre ele manter qualquer interesse, portanto eu me odiei por esses dias. E não tenho qualquer pudor hoje em falar disso, pois essa sou eu. Passo por isso. O melhor é que durante os dias de melancolismo sempre encontro motivos novos ou reencontro velhos motivos pra me renovar. Acho que sou alguém que precisa, de tempos em tempos, se reabastecer com lições de vida. O que faço é estabelecer novas metas ou procurar alguma esquecida na gaveta. Leio muito, assisto a um zilhão de filmes melodramáticos, converso demais e questiono demais e aí reencontro força pra lidar com os pesos que tenho que carregar. Esses pesos são o drama da vida que todos precisam aprender a lidar. E a força que temos para contornar, pular, empurrar ou puxar esses pesos é nossa felicidade. A felicidade só tem uma pausa quando precisamos repensar caminhos e formas pra contornar os pesos. Penso que essas pausas da força que nos move é mais uma procura por descobrir métodos que consigam fazer com que os pesos desapareçam. Um sonho pra qualquer pessoa. Mas muitos deles são eternos, provocados por nós mesmos ou por outros e a felicidade está em ser capaz de assumir isso e ter força pra lidar com os pesos no nosso dia a dia. Já rascunhei diversas vezes sobre os maiores pesos da minha vida por aqui, porém duvido qua alguém já tenha entendido. Mas pra minha alegria esses pesos são tão pequenos que no máximo preciso de 4 dias para aprender a lidar com eles de novo. E é aí que entra a culpa por saber que tanta gente querida e do bem tem que buscar por mais tempo, muito mais tempo, pra encontrar forças e lidar com seus próprios pesos. Mas uma coisa é certa: cada um aguenta o peso que carrega.
O conteúdo do texto é explicativo. Seu assunto central é passado - tô hiper bem hoje, tá? Por aqui sempre escreverei o que minha alma estiver mandando. Como já disse e adoro repetir, é escrevendo que melhor encontro a leveza que preciso. E sempre escrevo quando algo em mim pede. E como não dá pra estar bem comigo mesmo o tempo todo, já que sou assim e ponto, me permito também publicar os meios termos que vivo. Gosto de experiências compartilhadas, sejam boas ou ruins, são elas que nos amadurecem. Mas, no meu caso, preciso de muitas auto análises antes de pôr um fim. Este é um fim, com toda certeza. Af! Escrevi demais como ´quase´ sempre.
Ah! Hoje vou ver se respondo e-mails e recadinhos. Minha rotina pós viagem (ainda vou falar dela, viu?) é sempre complicada.
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