Não sei o que dizer
Só tenho lápis e papel e não sei desenhar. Tento um mar, mas não dá. Tento uma ave, mas os contornos me destraem. Sai o nome do meu amor e sorrio. Lindo! Quero cantar, mas minha voz... vou te falar! Minha voz é pequena com contornos de pouca idade, coisa louca que combina - o tipo de coisa certa, mas que gosto de desgostar. Acho que todos sentem isso por algo. Vivo ouvindo das amigas sobre como os lindos cabelos delas, cada um a seu tipo, são tão feios que merecem dó. Mas esse dó, coitado, é mais um pedido carente de elogio. Já ouviram a frase? Qual? Ah! "Como minha letra é feia!" Somos todos carentes de atenção. Mas será possível selecionar as origens? Porque nem sempre o que se ouve é o que se quer ouvir. Eu mesmo já falei e já escrevi, tristemente, coisas feias. Porque um dia foi preciso, porque estava sem tempo, porque precisava mudar um pouquinho meu jeito bonzinho bobinho de ser. Quando páro e penso no que me motiva a dar um oi de calento, de carinho e de amor, descubro como gosto de ter por perto quem é o que quer ser, quem faz o que quer fazer e sempre, na essência, a bondade continua. Não há inveja que os distraia da vida agradável que podem ter.
2 comments
Gostei do poema... rsrsrs
ResponderExcluirBjinhus
http://jennynewdiary.blogspot.com/
Oi, Jenny,
ResponderExcluirObrigada.
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