De cortinas fechadas
Ninguém faz ideia da dor que o outro carrega. Da história e das razões que o fazem ser desse jeito que é. Costumam muitos a atirar pedras e mal sabem que filme queimado tem! Que feio!
Atitudes assim, porém, vemos em todos, inclusive em nós mesmos. Queremos taxar para identificar nossa tribo e, por vezes, deixamos de conhecer a beleza do diferente. A vida é essa mesmo. É um tal de buscar identidades parecidas, mas é nessa que muitos se atrevem a agredir, com palavras ou atitudes, sempre com consequências terríveis. Porque há quem aprenda com o próprio pensamento ridículo e há quem só aprenda com graves consequências de seus pensamentos ridículos levados a atitudes ainda mais ridículas. E o pior é que também há quem nunca aprenda, aqueles que parecem viver à deriva, já em sua tribo de miseráveis pensadores e piores atores, que só sabem gargalhar às tristezas de outros, essas talvez cutucadas ou mesmo provocadas por essa espécie.
Tem dias que só pensamos e desejamos que todos à nossa volta e de quem amamos sejam bons e apenas isso. Porque já mais frequentemente que antes, a maioria só olha pra si, só se interessa em resolver seus próprios problemas, mesmo que a forma esbarre em causar problemas a outros. Já não se importam mais em olhar pro quintal do vizinho com admiração, olham mesmo com ambição. Que feio! De novo!
Tem dias que dá vontade de nos protejer ainda mais e valha-nos de cortinas fechadas pelo medo das flechadas envenenadas.
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