O melhor do mundo
Quando a vida pede reflexões, negá-las vira uma grande idiotice porque mais pra frente tudo piora, explode, acaba contigo. Justiça não há nesse mundo. Não para tudo, não como gostaríamos que fosse. Há quem é correto com a natureza, por exemplo, mas é a natureza correta com todos esses? Não. A natureza pode ser muitas vezes cruel. E resta-nos indignação. Ser racional demais é muitas vezes ruim porque fica tudo tão claro que perde-se a vista mascarada que por vezes é bela e reconfortante. Alguns hão de me entender por essa frase; outros, porém, as lerão e lerão sem chegar à conclusão correta, mas não importa, pois acho que esses últimos são mais capazes de se preocuparem menos com o futuro, viver mais o hoje, sei lá... tem hora que penso que gostaria de ser assim.
Minha capacidade de escrita está limitada, mas não tenham dó de mim. Minha alma tem sofrido com crueldades por aí e em momentos como esse, sou incapaz de achar-me capaz de qualquer coisa. Sinto-me indelicada; alguém que precisa falar de amor, mas sabe que esse nem sempre deveria ser comemorado diante de janelas de pessoas que passam por tremendas dificuldades. Fico nessa de carregar uma culpa pelo outro, tentando aceitar que não é vergonhoso que o meu hoje possa até ser divertido apesar dos pesares. Mas quando a dor atinge perto, amassa minha alma junto de quem quer que seja o injustiçado, sinto-me um nada. O que poderia eu, tão assim sem definição, dizer ou escrever que pudesse fazer a diferença?
A vida permite inúmeras vivências, entre alegrias e dificuldades; entre boas surpresas e sustos completos. Alguns se preocupam com os outros, palmas pra nós humanos, pois se é assim é porque amamos. Alguns não dão a mínima: pra nada e pra ninguém: são os estranhos psicopatas que nascem no meio de nós e fazem tantos sofrerem. Por causa desses penso que lá na administração do céu deve ter algum anormal assim também, injustiçando a bondade, injustiçando os esforços e as coragens. Não sou idiota, só gosto de anedotas.
Amanhã pode ser comigo e ainda não me preparei, não quero, mas não sei. Me apego hoje então ao que há de belo, entrego meu coração aos que amo e vou lhes dando o melhor em mim. O foco, porém, é conseguir deixar esse melhor aflorado, sem vergonha de existir, pra que (quem sabe?), um dia, quando minha neta for bem adulta, já madura, ainda goste de falar de mim. O que quero é que se tiver que ser, que seja comigo e não com qualquer um dos que são pra mim o melhor do mundo.
2 comments
Texto muito lindo, que faz refletir bastante!
ResponderExcluirParabéns Talita!
São nestas postagens em que a Paulinha fica mais próxima da dona perfeitinha.Deixei um recado no face para você, mas acho que entra pouco... É de um video que achei bacana, estou indo viajar e explica como arrumar malas, sei que você gosta desses tutoriais, e eles utilizam um artifício super bacana para aumentar o espaço da mala. Do jeito que você e o Samuel são antenados com estas "coisas modernas" devem até já conhecer. Li também a postagem dos 30, achei muito lindo tudo que escreveu. Fazer uma escolha não é difícil, o complicado é você sustentá-la, e viver tudo aquilo que se propos a fazer sem traumas e sem neuras.Acho o máximo quando a mulher é quem escolhe o papel dela na sociedade e faz isto com classe.Acabei falando mais da outra postagem do que desta, mas para mim as duas estão interligas, pois é quando a dona perfeitinha mais se manifesta. Um beijo Paulinha.
ResponderExcluirTemos o poder de escolher fazer com amor, todo dia! Por favor, entre em contato comigo através do canal YouTube.com/@talitacavalcante