E quem não gosta do carnaval?
COLUNA DA AUTORA - CRÔNICA
Quem prefere tranquilidade à folia intensa do carnaval, também pode se programar. O tempo para fazer nada, se organizado, torna-se criativo e proveitoso. Quem há muito quer assistir a séries da Netflix? Virar a noite lendo até o amanhecer? Talvez o feriado do carnaval ajude! Mas há muito carnaval que não necessariamente é aquele da bagunça, dos beijos em números que excedem o bom senso de tempos de não carnaval.
Há carnavais de crianças (como os de clubes) e quem tem filho precisa se esforçar a levá-los para se divertirem um pouquinho. Por mais que nós pais já queiramos mais sossego, a chance de diversão dos nossos filhos, na infância, depende só da gente. Quem acha que carnaval não é coisa de criança, não sabe a maldade que pratica. Pergunte ao seu filho se ele gostaria de dançar, fantasiar-se, brincar com outras crianças, conhecer um pouco do carnaval de rua, enfim! Pergunte a ele antes de impôr uma proibição a algo que simplesmente se trata de um tempo livre dos estudos para brincadeiras. Se, porém, você não pergunta, está apenas evitando conhecer mais a fundo seu próprio filho. Preferir a ilusão à realidade das coisas é o mesmo que pedir para que, aos poucos, conversas sejam evitadas e mentiras sejam ditas.
E vamos brincar! Mesmo que em casa, mesmo que sozinho! A brincadeira não pertence só às crianças. Não gostar de samba não determina que ninguém seja doente da cabeça ou do pé, mas gostar de música faz bem e, independente do estilo, ouví-la no carnaval é ponto pro alto-astral. Evitemos as letras melancólicas nesse momento, por mais lindas que algumas sejam. Vamos pegar o bonde da alegria, pois dessa folia todos devemos gostar.
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