Queremos nossos filhos perto da nossa casa ou do nosso coração?
Não podemos pintar o futuro dos nossos filhos, por mais que fiquemos tentados a pincelar todas as cores sobre a tela deles.
Tenho visto muitos determinismos por aí e imagino que não sejam conscientes de que esses são caminho quase certo para distanciar nossos filhos de nossos corações.
Não há receita melhor para essa matemática ruim que a cobrança pelo ‘futuro perfeito’ pensado pelos pais. Filhos podem ceder, podem sim não ter força de dizer ‘o não necessário’ a seus pais. E está aí o pior resultado possível: o filho próximo fisicamente, mas distante do amor que se deveria cultivar. Aquele que vai vivendo a vida próxima, preso, cabisbaixo, ‘obrigado’ a manter-se onde está.
E nesse ponto, filho cobrado que cede é vítima em maior grau. É criança que tende a um adulto psicologicamente desestruturado, de baixa auto estima, de poucas ações grandiosas.
A maneira mais eficiente de educar está num local que todos nós pais precisamos acessar, mas que não é fácil compreender de imediato, é preciso usar das linguagens do amor: a mente de nossos filhos, não a nossa; a essência do que são, não do que ‘achamos’ que deveriam ser.
É fácil errar nisso e é por isso que exige nossa atenção!
Quer acertar? Eu acho que, assim como eu, você quer muito, profundamente!
Busque então as respostas para algumas questões:
- quando foi que você disse a seu filho que admira nele exatamente aquilo que mais é diferente de você nele? (Não valem elogios sobre aparência, ok?)
- quando foi que você o ouviu contar até o final planos e sonhos que não te agradam (mas agradam a ele) sem interrompe-lo ou repreende-lo?
-quando foi que você dedicou tempo a algo que ele escolheu fazer e não você?
- quando foi que você lhe fez um jantar ou um café da manhã do jeitinho que ele gosta?
- quando foi que você comprou de surpresa um presente que ele queria muito e não um que você achava que ele deveria ter?
- quando foi que você o deixou dormir agarradinho com você?
Há tanto para prestarmos atenção!
Não importa a distância física! Importa apenas querermos vê-los felizes onde quiserem estar e nos interessarmos por eles, por saber! (Vale para pais com filhos adultos também!).
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