"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro." 

Dalai Lama

Há uma grande cultura de preocupação com o que os outros vão pensar que acaba influenciando negativamente a educação de filhos, a execução de trabalhos, mas o principal, a alegria de viver autenticamente.

Quando Dalai Lama diz nessa citação sobre ser autêntico e verdadeiro, percebemos que essa é a única saída da prisão conquistada pela importância exagerada que muitas pessoas dão ao que os outros vão pensar delas.

Não é sempre que devemos ligar o foda-se, mas para o que os outros vão pensar sim! Foda-se os pensamentos negativos e críticos de quem acha que a vida é uma redoma de regras infundadas!

Sejamos verdadeiros conosco e com quem convive com a gente! Dessa maneira, faremos sempre escolhas mais acertadas, que agradem mais a nós mesmos e que não prejudiquem outros. Isso é viver alegre e com a consciência tranquila e, portanto, por que se preocupar com o que o outro pensa ou não pensa do que você fez ou deixou de fazer? 

Viver feliz é viver de acordo com nossos valores e, nessa certeza, carregar consigo tranquilidade. Nesse estado de viver, que importa o que o outro pensa ou diz? Se ele diz algo verdadeiro, não tenho com o que me preocupar, já que sei que é verdade. Se ele diz ou pensa alguma inverdade sobre mim, menos ainda tenho que me preocupar, já que tenho certeza e tranquilidade sobre minhas atitudes.

Isso é ter uma vida plena.

Claro que nós seres humanos queremos agradar outras pessoas, mas primeiro precisamos agradar a nós mesmos, nos orgulhando das nossas atitudes e carregando uma paz por sermos capazes de vivenciá-las. Dessa maneira, agradar a quem amamos é mais fácil. Mas mesmo quem amamos pode agir de forma contraditória. Tem mães que dizem que amam seus filhos, mas fazem de tudo para que eles não escolham por si e, depois, quando adultos, emitem cobranças indevidas. 

Somos todos seres que erram, mas é possível que com verdade sobre nós mesmos e vontade em ouvir e apoiar as verdades do outro, sejamos, com o tempo, cada vez menos incoerentes ou contraditórios e vivamos uma vida mais plena, autêntica.