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Como ensinamos sobre RESPEITO aos nossos filhos e como o PRATICAMOS em nossas vidas

by - junho 18, 2019



Li a postagem abaixo no INSTAGRAM da @cantomaternar e resolvi falar de um assunto que há muito tempo quero escrever, como ensinamos respeito aos nossos filhos e como o praticamos. O que você pensa sobre o verdadeiro significado do respeito?


Sou a favor de usarmos de muita sinceridade na educação dos nossos filhos, mas também tenho horror a julgar o outro por qualquer característica que seja, especialmente alguma que fuja do ‘comum’ do meio em que se vive, ou seja, da maioria. Pessoas diferentes (minorias em especial) apenas têm histórias diferentes, caminharam por estradas desconhecidas por nós, lutaram batalhas das quais não fazemos ideia! 



Como escreveu Clarice Lispector: "Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri (...)".


Ninguém mais calçou os sapatos que eu calcei. Nem viveu as minhas dúvidas ou tristezas, nem mesmo minhas alegrias; não caiu nem se levantou como eu fiz!


E algo que ensino meus filhos é terem consciência de sua individualidade, sem vergonha dela, pois sabem que fazem coisas boas e se esforçam pra nunca machucar ou desrespeitar alguém, por mais que por vezes há de acontecer e haverão de juntar forças e com sinceridade e empatia com o outro acharem uma solução!

Mas eles só conseguirão força se sua autoestima for bem cuidada e eu não tenho dúvida de que essa autoestima é de responsabilidade de nós pais. E, assim como na história acima, somos capazes de fortalecer a autoestima dos nossos filhos mesmo nos momentos mais complicados. Mas também podemos destruí-la! Temos grande responsabilidade nisso e nossas atitudes na educação deles devem ser bem escolhidas como essa mãe fez!

Mas como dar, para nossos filhos, essa segurança de se sentirem bem com como são individualmente quando alguns meios insistem em taxá-los de diferentes? De minoria? De inadequados?

Gosto da historinha acima porque não mostra apenas a força da paternidade, mas também nos ensina que é preciso rejeitarmos taxações e verdades de outros que acreditam que não é desrespeito impôr sua verdade para nós

Essa história nos ensina que por mais diferentes que sejamos, devemos preservar a alegria por carregarmos as qualidades que carregamos, não aceitando que outros nos digam o que é o ‘certo’, o ‘padrão’, o ‘ideal’, desde claro que, eticamente falando, estamos também, apesar das diferenças, no caminho certo. Certo para nós, já não há um único caminho ou uma única forma ‘certa’ de caminhar. Prefiro bicicleta, mas admiro demais a corrida e os patins, e você?

Eu tenho muita alegria em ensinar meus filhos que até mesmo pessoas que julgam, taxam e impõem suas verdades não sabem o que estão fazendo e que devemos ter empatia por elas e pela história que as fizeram agir como agem. Elas machucam as pessoas porque não aprenderam o verdadeiro significado de respeito ao outro.

Elas rejeitam saberem que são desrespeitosas com quem é diferente delas, acredito, porque têm uma verdade tão importante na vida delas que acham que essa deveria ser a verdade de todo mundo. Elas sequer sabem que existem inúmeras outras formas de ver o mundo, além da delas. e formas boas também, apesar de diferentes, que levam para um mesmo caminho, aquele que verdadeiramente importa: a felicidade.

A mãe da historinha usou de uma mentira sobre o conteúdo da carta que recebeu do professor do filho para não ter que ler mentiras piores escritas ali. Uma mentirinha sincera, na sua melhor definição. Daquelas que ajudam a construir no filho uma autoestima positiva.

Julgamentos e taxações estão nas atitudes de todos nós e devemos ter muito cuidado com elas. Elas podem destruir a verdade interna de uma pessoa que apenas ela mesma pode descobrir, por si só, qual é a sua, qual é a que lhe faz feliz e realizada/completa.

Sinto-me triste em saber e vivenciar às vezes um equívoco gigantesco na história de respeito de um ser humano pelo outro. Alguns acham que é seu papel levar sua verdade ao outro, não percebendo que, com isso, desrespeitam a verdade de outros! 

Quando sua verdade é única, ela se torna ‘melhor’ e, com isso, a pessoas se sentem no direito de ‘salvar’ o outro das verdades ‘diferentes’. Ou julgam que o outro não tem uma verdade... E se sentem fazendo um 'bem'. 

Elas desrespeitam dizendo sempre: “eu respeito sua forma de pensar, mas...” 
Sempre tem um MAS, um ‘mas’ que é sinônimo de DESRESPEITO mascarado de bonzinho sobre a história do outro.
Muito triste! Muito mesmo!

Por aí estão muitos ‘professores’ como esse da historinha acima que ‘acham’ que dominam o ÚNICO E VERDADEIRO CONHECIMENTO.

Seríamos pais melhores para nossos filhos e pessoas melhores na essência se nos esforçássemos mais em viver o VERDADEIRO significado de respeito (e, nesse caso, só há um): viver nossa verdade com alegria aceitando que o outro viva sua própria forma de ver o mundo com sua própria forma de ter alegria em sua vida e ficarmos felizes por eles também encontrarem sua melhor maneira de viver. Cada um feliz com a sua e feliz pelo outro que também vive intensamente sua própria! Simples assim: RESPEITO!

Talita Cavalcante: talita@donaperfeitinha.com

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