Nada que um vento não faça desmanchar meus planos em tempo de aproveitar melhor meu tempo
Para certas manchas,
Certas crises,
Certas aventuras,
Faltará um vento...
Daqueles bem intensos,
Feito furacão,
Menos brisa.
Pois é preciso força
Para destroçar,
Desmanchar,
Refazer o tempo.
A tempo.
'Tempo de quê?'
Pergunta-me a brisa.
De alcançar o perfeito,
digo-lhe.
'Ah, sim, aquele que só o tempo
te presenteia'
'Mas sinto!
Sinto lhe dizer, querido.'
Diga, por fim, Brisa! Que és
que sente?
'O perfeito é acabado.'
Sim, acabado, pronto!
Isto que quero, mande o tal
vento!
'Certeza?
O vento há de vir com tudo.'
Tenho a certeza que quero o
perfeito!
És mesmo possível?
'Sim, como já lhe disse,
porém...'
Porém o quê, Brisa?
'Como já lhe disse...
O perfeito é acabado.
É o fim.
Entende?'
Agora me preocupo...
Sobre esse fim, o que significa?
'Fim. Final. The end. Perfeito
por fim, acabado.
Mortinho, se preferes uma gíria
apropriada.'
Cara Brisa, mas isso não quero.
Não quero esse fim.
Quero o perfeito antes do fim.
'Queres portanto o impossível'
Cancele o vento, Brisa.
Por fim aceito que o fim adio.
Tentarei aprender a curtir meu
imperfeito
Ser perfectível, adiando, AO
MÁXIMO, meu perfeito por fim.
Brisa, obrigado!
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Obrigada!
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