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O que já aprendi da vida aos 37 anos, ops... ainda tenho 36

by - julho 04, 2019


Uma brincadeira costumeira do meu namorado comigo, algo que perdura ainda hoje, vindo dele, agora meu marido: Faço aniversário no finalzinho de dezembro e isso determina que, poucos dias depois de completar certa idade, o ano vira e, consequentemente, para o amor da minha vida, minha idade também.

Acostumei-me com isso. De uma forma tão penetrante que quase nunca acerto minha idade. Sempre digo que tenho um ano a mais. Como no título. Era para o título terminar antes da vírgula, mas percebi meu erro e o corrigi com um 'ops'...

Esse ops me lembra sobre um aprendizado muito importante para mim: não me envergonhar dos erros do passado, mas percebê-los.

O que quero dizer com isso? Somente que, ao cometer um erro, eu seja capaz de entender que errei. Como percebi ao escrever minha idade no título; 'ops, errei'. Isso é bom. Na verdade, isso traz outras grandes oportunidades de aprendizados que quero estar atenta para não deixá-las escapar...

Compreender que erramos, assumirmos nossos erros e responsabilidades, torna tudo mais significativo. A vida fica um tanto quanto mais agradável de ser vivida. Mas não é fácil pra muita gente olhar pra si e perceber que quem errou foi ela mesma e não qualquer outra pessoa à sua volta. Mesmo que alguém mais possa ter errado, a responsabilidade é sempre nossa, e isso não é fácil de compreender. A vida só ensina mesmo para quem quer aprender.

E aprendizados sozinhos não são aprendizados. São apenas algo a mais para se conversar. Para aprender de verdade é preciso fazer do aprendizado algo consciente, incrivelmente importante. Usá-lo para dar significado ao seu ato, ao seu dia, aos seus relacionamentos.

Mas como sei que aprendi algo? 

Sei que aprendo com a vida a partir do momento que não me envergonho de um dia ter errado a respeito de qualquer que seja o assunto. Se eu me envergonhar, estou escondendo de mim mesma o eu do passado que trabalhou duro para chegar a ser o eu de hoje. Se me envergonhar, estarei mentindo pra mim mesma que sou alguém diferente e, talvez, na verdade, eu esteja é mostrando que não mudei em nada, que não aprendi com a vida e, por isso, me envergonhe, mentindo pra mim mesma, tentando mostrar que sou alguém superior, quando, na verdade, vivo um agravo do meu sentimento de inferioridade, um complexo de inferioridade. 

Sei que aprendo com a vida quando leio meus textos de 10 anos atrás aqui no blog e sinto alegria por saber da minha história, por reviver algumas trajetórias. Não me reconheço naquelas linhas mais, mas sinto um respeito gigantesco por aquela garota que tanto fez para ganhar milhares de aprendizados da vida, que reconheceu erros, que aceitou presentes com alegria, dando sentido à eles, dando funções e usos.

A vida é boa porque nos presenteia no passado, no presente e no futuro. Se abrimos nosso presente e apenas o guardamos no armário, esse presente não serviu, não serve e muito dificilmente servirá para algo. O futuro não precisa de presentes do passado. E os presentes do futuro nunca existirão de fato, pois somente o de hoje interessa, somente posso fazer algo com o que é me presenteado hoje. Esse sim me serve, pois foi moldado a mim como sou agora. Por isso o agarro, por isso o uso, por isso não o deixo escapar, por mais que nesse presente sempre haja um espelho me mostrando, juntamente às minhas qualidades, aquilo que não gosto tanto em mim, meus erros, meus medos, tudo que quero mudar. E é por isso que esse presente é importante: é pela dor de aceitar a verdade desse presente que me desenvolvo para o EU que considero ideal. 

Esse EU ideal não tem idade, não tem prazo. O importante é que eu possa identificar no meu eu de hoje a vontade de aprender. Isso é o importante, isso é o significado de 'ops, errei'. Eu quero aprender. 
EU erro, errei e errarei, mas também EU aprendi, aprendo e QUERO continuar enxergando meus erros para continuar RECEBENDO presentes dessa vida tão subjetiva (e por isso complexa e linda) que tanto aprendo a admirar. Há tantos aspectos diferentes, há tantas formas de enxergá-la.... 

Ah, como é bom saber que ainda não sei nem próximo da metade do possível para mim e que, portanto, há muitos e muitos embrulhos me esperando para serem abertos e para ganharem novas utilidades...

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