Ir ao zoológico de BH virou um programa obrigatório depois que nossa filha nasceu. Ela se diverte muito e adoramos ver a alegria dela principalmente quando encontramos o gorila Idi (como é carinhosamente chamado em lugar de seu verdadeiro e repulsivo nome de ditador 'Idi Amin'). Sofia adora 'cacacos' e aqui está ela no meu colo vibrando com as fotos que tiramos do Idi.

Ele é uma graça, mas como todos que conhecem sua história, também o acho muito triste. Talvez isso seja devido à solidão e dor da perda da companheira. Idi é o único gorila em zoológico da América do Sul.

Ele veio pra BH aos 2 anos de idade, acompanhado por sua parceira 'Dada'. Eles foram adquiridos de um zoológico da França. Três anos depois, Idi ficou viúvo pela primeira vez. Dada morreu por causa de uma inflamação no ouvido, uma otite.

Depois disso, em 1984, Idi ganhou uma nova esposa, Cleópatra - vinda do zoológico de São Paulo. Infelizmente, ela morreu 2 semanas depois por causa de diarréia e desidratação.

Idi nunca mais teve uma companheira e vive sozinho, com ar solitário. Ele é a maior atração do zoológico de BH e todos tem algo a dizer sobre ele. Alguns dizem que ele nunca mais foi o mesmo depois da morte de sua primeira esposa, a Dada. Dizem que era um gorila alegre e cheio de energia. Hoje ele já não é mais um rapazinho, mas tinham esperanças de casá-lo novamente, dessa vez com 2 gorilas (do celibato à poligamia, pode?). Mas parece que o acordo com o zoológico inglês que mandaria as duas gorilas para Belo Horizonte foi desfeito. O zoológico inglês quer em troca uma verba que o zoológico de BH parece não possuir. Uma pena.

Pena maior porém é a situação dos gorilas em seu habitat natural nas florestas equatoriais da África. A população de gorilas está cada vez menor devido à caça ilegal e também às várias guerrilhas da região.

Idi estava todo relaxado... parece até que estava fazia yoga.

O pobrezinho estava com uma ferida no pé que ele mesmo não permitia que fosse curada. Os veterinários aplicavam-lhe a pomada, mas ele ia com os dedinhos cutucar...

e depois levava à boca! Arg!