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Mulheres, mulheres, profissionais, donas de casa. Mães.

by - maio 26, 2010


Tanto vemos, tanto lemos, tanto conversamos e tanto escrevemos sobre as diferenças entre nós mulheres de hoje e nossas mães, avós, bisavós etc. Sabemos da importância da ciência e da tecnologia na história de conquistas das mulheres na sociedade, mas sentimos isso? Nós mulheres de hoje, sentimos as mudanças e a pressão delas em nossos ombros? E respeitamos aquelas que não se encaixam no perfil de modelo da mulher moderna?

Lembro-me de que minha avó ganhou sua máquina de lavar dos filhos já crescidos. E isso foi há muito pouco tempo atrás... menos de 20 anos atrás. Presenciei a revolução que isso causou na vida da minha avó, já com 7 netos àquela época. Íamos sempre nos finais de semana para sua casa e em alguns sábados, além das atividades de cozinhar, lavar, arrumar a casa, minha avó "tirava" o dia para lavar roupa! Já ouviu falar disso? Ela "tirava" o dia. Já tinha um tanquinho antes da máquina, mas passava o dia lá na área dela, torcendo, pendurando, esfregando, escovando roupas, toalhas, sapatos, tudo. Quando ganhou sua máquina de lavar, sobrou tempo pra brincar com os netos, pra tirar cochilos em frente à TV, enfim... ficou com tempo livre de obrigações. Que eu saiba, minha avó nunca trabalhou fora e, na época em que ela teve filhos, a média de filhos por mulher no Brasil era de 6,7... isso foi em 1960. Minha avó teve 6 filhos. Quando minha mãe teve filhos, na década de 80, essa média já era bem menor. Mas minha mãe trabalhava o dia inteiro fora de casa. E eu e meu irmão fomos muito cedo pra escola. E ficávamos com a babá o resto do dia. Não tenho lembranças de rotina com meus pais. Só quando em viagens ou nos finais de semana na casa dos meus avós. Hoje, tenho uma filha e quero ter mais filhos, mas sabem qual é a média de filhos por mulher no Brasil neste ano de 2010? É 1,7. Isso é reflexo de muita coisa: casamentos relâmpagos, casamentos mais tardios, mulheres com trabalhos e salários equiparados com os dos homens, entre outras coisas, já que as vontades, os sonhos e os planos, principalmente das mulheres mudaram muito ao longo da história.

Sabe por que penso muito sobre esse assunto? Porque embora eu viva nesse momento da história, que goste desse reconhecimento conquistado, hoje sofro um pouquinho com preconceitos. Preconceitos retrógrados por não trabalhar fora, por não ter babá, por querer tirar as manchas das roupas eu mesma e não deixar pra funcionária, por não ir ao salão de beleza rotineiramente, por não querer colocar minha filha na escola tão cedo, por ir brincar com minha filha na pracinha todas as manhãs. Isso, dizem, não é coisa de mulher dos dias de hoje. E talvez não seja mesmo, tanto que na pracinha, por exemplo, só há crianças e babás. Filhos de outras mães com mães de outros filhos, ou seja, enquanto as mães das crianças da pracinha trabalham, as babás trabalham cuidando dos filhos delas, enquanto seus próprios filhos estão em casa também com outra mulher. Praticamente todas as mulheres de hoje trabalham fora ou mesmo que não trabalhem, tem babás para cuidar de seus filhos.

O perfil da mulher moderna tão almejado hoje é estudar o máximo que puder, conciliando trabalho pra crescer rápido na carreira, ter um ótimo salário e enfim, casar-se, mesmo que seja um tipo de casamento descartável, afinal, sonho de casamento até a mulher moderna tem. Mas como os costumes e as vontades são bem diferentes, casamento já não é mais uma coisa vista por todas como 'pra vida toda', ou como prioridade, como antigamente. Ser mãe então, já não é sonho pra muitas mulheres, mas o engraçado é que os homens continuam querendo ser pais quase como regra. Eu acho lindo o perfil independente da mulher moderna, mulher segura, determinada, e acho fascinante a ideia de seguir carreira de sucesso, mas no meu caso, e a gente tem que entender o que nos faz  mais feliz, priorizo outros sonhos e não ligo muito de destoar da maioria das minhas amigas.

Na pracinha, onde vou todos os dias com Sofia, nunca encontrei nenhuma das mães das crianças com quem brincamos por lá. Sei seus nomes, profissões e até mais do que eu gostaria, já que ouço as babás contarem. Mas nem aos sábados ou domingos há mães por lá. São sempre só babás. E eu... a única mãe. Dá pra escrever um livro só com os casos que ouvi e presenciei nesses 4 meses em que frequentamos a mesma pracinha. E tem casos bons e casos ruins. Mas os ruins são sempre uma dor pro meu coração de mãe que tem conhecido o outro lado da moedinha de se ter uma babá. Me perguntam porque estudei tanto, faculdade, MBA, pós... se não quero trabalhar fora. Não querer trabalhar fora não quer dizer que não gosto de trabalhar ou que não trabalho. Eu gosto e trabalho. E nesse ponto sou mulher moderna mesmo. Gosto de me sentir aprendendo e produzindo. E tenho muita coisa pra trilhar ainda, mas de uma forma um pouquinho diferente das das minhas amigas que tanto admiro pela força e pela rotina de trabalho longe da família. Admiro porque elas não sofrem. Eu sofreria. Os trabalhos que me realizam nunca serão tão brilhantes, mas afinal, o que importa na vida? Ter que pagar as contas, com certeza, mas acho que vai um pouquinho além disso pra mim e não me importo nem um pouquinho de me parecer mais com a geração da minha avó do que com a minha. Porque é assim que vivo mais feliz.


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32 comments

  1. Amei o q vc escreveu minha amiga... apesar de eu ainda não ser mãe (quero mto ser em breve), entendo perfeitamente o q vc escreveu, e me sinto um peixe fora d'agua qdo comparo minhas opiniões, os sonhos que tenho p mim, com os sonhos de minhas amiga. Claro, é otimo estar trabalhando, conseguir me sustentar, ter reconhecimento, ver o q consegui com meus estudos, etc... mas a gente engole tanto sapo no trabalho, tem horas q dá um desânimo mto grande. Sem contar q a saúde da gente q paga um preço altissimo. E outra, acho q as mulheres perderam mto lutando por direitos, etc.. logico q tem seu merito, alcançamos mtas coisas, mas so perdemos com essa jornada tripla, mtas vezes realizadas profissionalmente mas sem conseguir acompanhar de perto a benção que é ver um filho crescer, se desenvolver, cada detalhe diário... além do caco que viramos, um malabarismo mesmo, tendo q cuidar da familia, alcançar metas e resultados no trabalho, além de nos mantermos lindas e bem cuidadas... rs... meio de revolta o tom do meu comentário né?! rs... mas penso assim... foi mto bom aproveitar o seu post pra discutir isso... mil beijos...

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  2. ps: e admiro mto vc, sua familia, sua rotina, seu trabalho, mesmo que algumas pessoas considerem estranho se comparado ao que é "normal" nos dias de hoje, ou mesmo não entendam isso (pra mim é pura ignorância)... sempre falo com o Wernner q é meu sonho colorido conseguir ter uma vida e rotina ao menos parecida com a sua... rs... ADORO!!!

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  3. nós mulheres somos cobradas o tempo todo! parece que não trabalhar fora é uma sub classe! eu deixei de trabalhar para me dedicar aos filhos e fui muito cobrada até pela família que sempre dizem " ela não trabalha" mas o importante é ser feliz junto ao marido e filhos! não me arrependo da minha escolha tenho amigas que gastam praticamente o que ganham pagando babás até nos fins de semana! mas cada um com seu estilo não é? um abraço prá voce e sua família sissi

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  4. Nossa, faço minhas as suas palavras! E as da Anastácia também!
    Penso que se não for pra eu me dedicar a fundo a ser mãe, seria até melhor não ter filhos... Se for pra não ter tempo de dar amor e orientações pros meus filhos, então preferiria abdicar desse sonho...
    As pessoas também me criticam pelo meu modo de pensar, dizem q é possível fazer tudo ao mesmo tempo, trabalhar, estudar e criar filhos, mas noto direitinho a grande diferença na educação! Se for pra eu trabalhar, qdo resolver ter filhos, vou trab. só meio turno, nem que eu ganhe menos, porque os valores q terei pra passar serão muito mais importantes do que os bens que poderia dar!
    Te admiro muitooo!
    Beijão!!!

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  5. Acho que precisamos pensar no futuro, acho super ok parar de trabahar pra cuidar do filho, mas tem gente qúe já tem filho grande, de 5, 6 anos e ainda não voltou a trabalhar. O que será dessas mulheres quando os filhos tiveram 18, 20 anos e não precisarem mais delas em casa o dia todo? É mto dificil voltar para o mercado de trabalho depois de mtos anos.
    Acho que quando eu tiver filho vou querer sim parar de trabalhar pra cuidar dele, mas no máximo uns 2 ou 3 anos e depois acho importante continuarmos com nossa profissão, até mesmo para sermos valorizadas por nossos maridos.
    Além disso, tudo pode acontece e nao podemos contar que o casamento é p sempre, afinal de contas, ouvimos sempre tantas histórias, acho que devemos estar preparadas pra isso tbem.
    É só uma opinião diferente, de quem ainda nao é casado e nao tem filhos, mas pretende.
    bjoss

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  6. Escreví um texto Mães narigudas, aquelas que cuidam do próprio nariz.....rssss......que se todas fizéssemos isso, o mundo seria melhor, seríamos a gotinha do oceano de Madre Tereza de Calcutá, cuidarmos melhor e ter mais tempo para nossos filhos, só assim sairão melhores cidadãos para o mundo...não tem outra solução, enquanto seu filho é pequeno e só vai na escolinha quando estiver amadurecido para isto, aí sim vc começa cursos em paralelos , fiz isso e quando meu filho completou 12 anos, comecei a trabalhar vagarosamente em casa e hoje sou free, que será o futuro, confesso, muita disciplina pra trabalhar em casa, mas dá, é só ver a profissão mais adequada a voce e que voce pode trabalhar em casa, cursos profissionalizantes e de nome, com pessoas de nome e Faculdade a noite, só fiz com meu filho com 12 anos e pq meu marido ficava com eles, faço modelagem de roupa, é bem dificil, exige muito, mas já vestí Glória Maria, esse foi o mais importante devido o fantástico, revistas, tenho todas e olha comecei tarde, mas meu foco era um só, todos cursos direcionados a moda, trabalho nos bastidores sempre e da minha casa também....Roberto Marinho FUNDOU gLOBO COM 60 ANOS, PQ já conhecia e trabalhava com radio se vc estudar antes será um Roberto Marinho do futuro....Mamãe realizada, mulher e profissional.......bjks....siga em frente, fiz o mesmo.....parabéns....vc faz a diferença......não haveria tanta violencia no mundo......bjks.....Gil

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  7. Oii, Li seu post, e gostei muito, uma coisa eu sempre tinha duvida de como seria a minha vida depois dos filhos, porque desde cedo quis ganhar meu $$$ sozinha, e estuda e trablhava, ate ter meu menino e começar os pepinos, não gostava das creches,ele sempre vinha irritado, enfim, voltei morar com minha mae e ela me ajudava, mas ainda assim tive que ir atras de creche novamente, e não gostava nada,então até que chegou um momento que começei a trabalhar em casa, tentado ver o que dava, e desde então estou feliz com minha vida, minha mae me ajudou muito.
    Na epoca dela, ela ficou eu casa com a gente, meu pai somente trabalhava fora, tinhamos uma vida calma, não existia esse consumismo todo, comprar, comprar e comprar,
    Antes comprava somente o necessario, não o supérfulo.E era isso que me afligia, como seria na minha época, graças a Deus hoje posso cuidar do mue filho, curtir essa parte legal da vida..e o qeu vale mais a pena? Muito dinheiro? ou levar uma vida menos privilegiada e ver os filhos serem educados por vc e ver esse processo legal?
    Esse é o meu ponto de vista, e acho qeu fecha com o seu..curtir a vida.. a carreira espera.

    beijão

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  8. Concordo com tudo. Tenho pena de quem não pode escolher. Eu posso escolher e fui dona de operadora de turismo. Ficou difícil manter tudo + casa e duas crianças sem família por perto. Vendi e vieri "só mãe". Adoro cozinha e eu preparo todas as refeições (exceto feijão, que a empregada faz muito bem.

    Blogo e twitto o dia inteiro de todos os cantos da casa, estou lgada em tudo, mas guardando um tempinho para fazer nada (pilates, costuras, leitura, decoupage).

    Pagamos um preço caro por sermos somente housewives, mas acho que compensa.

    Beijos

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  9. amei seu texto e sua opinião, é melhor ser uma mãe decidida do que uma profissional-mãe em cima do muro,
    paguei um preço alto por abrir mão da minha carreira no setor público, mas fui recompensada com dois meninos lindos um de 12 e outro de 6 anos.
    Não me preocupo com o futuro, pois penso em trabalhar com corretagem de imóveis, e para o trabalho liberal, não há limite de idade, o importante é assumir nossas decisões e ser feliz. bjs

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  10. Oi, Naná,
    E eu torço muito pra que seja sempre muito feliz e poder fazer escolhas que te tragam mais alegria. Concordo com você que certas conquistas da mulher custaram caro, mas pelo menos hoje cada uma pode seguir o rumo e lutar por aquilo que quer, trabalhar no que quer, casar-se com quem quer, enfim, buscar a felicidade que antes nem era opção, né? Amei seu comentário.

    Oi, Sissi,
    Você realmente tocou no ponto que me motivou a escrever esse texto... por que nos acham menores por não trabalhar fora? Ainda bem que nós com nossas escolhas não nos arrependemos, não é? Porque isso acontece com algumas mulheres e é triste. Por isso digo que temos que seguir nossos sonhos e não abrir mão deles. Enquanto pra mim e pra você o sonho é estar ao lado do marido e acompanhar cada passo na educação dos nossos filhos, para outras mulheres é ter sucesso na carreira, ser reconhecida como alguém que faz diferença na sociedade com seu trabalho. As escolhas da vida são sempre complicadas e, por isso mesmo, maravilhosas quando se pode seguir um sonho, seja qual for ele. Adorei seu depoimento.

    Oi, Linda,
    Acho que quanto a isso então, temos a mesma forma de ver a vida. Mas quando te dizem que é possível trabalhar, educar os filhos, cuidar de si mesmo e da casa, realmente é possível sim. E tem mulheres maravilhosas que conseguem dar conta do recado e tem uma carreira profissional linda, tempo pra brincar com os filhos, tempo pro marido, pra ir à academia, etc. Tenho a maior admiração por essas mulheres, mas eu sofreria de não poder ser eu a dar banho, a colocar pra dormir, a dar o jantar, a ensinar as letrinhas, a contar historinhas pros meus filhos e tenho sorte de poder fazer isso tudo. Você será uma mãe maravilhosa também. Como você penso que o que mais me faz feliz pela maternidade é poder ser 'mãe' tempo integral.

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  11. Oi, Fê,
    Adorei sua opinião. E nem é tão diferente do que eu penso não. Acho que temos que pensar em produzir sempre. Não sou contra trabalhar de forma alguma. Pelo contrário, sou a favor que todas nós mulheres trabalhemos, produzimos, utilizando nossa criatividade e competência pra fazer a economia girar e crescer, ajudar a família a ter mais oportunidades. E como disse, pensar no futuro é importante, cada um tem sua história de vida, né? Tem umas que tem e terão sempre o apoio do marido, outras não e outras nem tem marido. Mas o que importa na vida mesmo é amar os filhos e fazer escolhas que te faça feliz. Nesse texto apenas me defendi das opiniões que acham que por eu não trabalhar fora e não ter babá não sou alguém interessante. E então falei do que me faz feliz, de que sou feliz assim e que do contrário não seria tanto, mas concordo com você com esse novo assunto que nos trouxe. E por isso mesmo adorei seu comentário. Bastante construtivo. Obrigada.

    Oi, Gil,
    Mas que depoimento mais bacana você nos deu! E vou procurar por seu texto em seu blog. Acho que somos todas diferentes, né? Rotina diferente, vontades diferentes e principalmente necessidades diferentes. Temos que respeitar e admirar uma a outra e aprendermos sempre coisas novas. Em seu comentário mesmo aprendi algo novo sobre sua história, sobre seguir um sonho e mesmo com suas dificuldades que todos encontram, conseguir realizá-lo e ser feliz, dando conta do recado. Você disse uma coisa que é uma grande verdade, basta aprendermos a nos organizar que damos conta do recado. Eu também trabalho em casa. Faço sites de casamento. Adoro. E organizo certinho meu tempo pra conseguir brincar com minha filha, passear, trabalhar, fazer o jantar com meu marido, enfim, ter uma rotina alegre e saudável de acordo com o que nos faz feliz.

    Oi, Gisa,
    Obrigada por dividir com a gente sua história. É incrível como vamos dando conta, não é? O problema surge e vamos tentando solucioná-lo. E quando se trata de filho, damos nosso sangue para vê-los felizes. Por vezes precisamos abrir mão de algo como fez, mas se fazemos isso convictas de que é o melhor, ninguém sofre. O que importa na vida, pra mim, é amar de verdade. De forma gratuita como escreveu uma amiga. E sorrir junto com os sorrisos de quem amamos. E filho nos dá gratuitamente muitas alegrias, não é mesmo? Adorei conhecer um pouquinho da sua história.

    Beijos,
    Talita.

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  12. Oi Talita.
    Me encontro quase na mesma situação, casei tem um ano, larguei um emprego que estava me dando gastrite e agora estamos tentando ter um bebê.
    Sinto que as pessoas até me olham torto quando digo que não trabalho.
    Gosto de cuidar da minha casa, de fazer comida pro meu maridão... mas é uma pena que muitos ainda pensem que a mulher moderna é aquela executiva de terninho, mas nós que queremos acompanhar de perto a vida da nossa casa e família também devemos ser vistas como mulheres fortes e que escolheram ser felizes assim.
    Ah, seu blog é ótimo... passo ótimas horas lendo.

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  13. Adorei!
    Eu compreendo todas as escolhas e caminhos, mas acho péssimo as pessoas que criticam a escolha do outro por acreditar que tudo deve seguir uma regra.
    Antigamente era quando a mulher queria ser além de esposa, dona de casa e mãe, profissional, hoje é o contrário.
    Beijos!

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  14. Eu gostaria de destoar do resto do mundo, se pudesse e o dinheiro desse não trabalharia fora.
    Depois que tive meu bebe a empresa me permitiu trabalhar em casa, o que melhorou muito a minha vida, porém ainda me dói o coração ter que deixar o pequeno na escolinha e a sensação de não estar fazendo nada direito.
    As vezes é assim que a "mulher moderna" se sente!~

    bjs

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  15. Oi, Fernanda,
    Eu também sinto por aquelas que não podem escolher da mesma forma que nós, mas ao mesmo tempo é impressionante como toda mulher tem a força que precisa para conciliar tudo e também trabalhar a mente sobre o sentimento de culpa que toda mãe acho que tem, tanto as que trabalham fora quanto as que não trabalham fora. Adorei saber mais alguma um fato da sua história. Obrigada por compartilhar.

    Oi, mamãe dos dois meninos de 12 e 6 anos,
    Acho que devemos pensar no futuro sim, mas não como preocupação, né? Apenas assim como faz... com planos, para vivermos intensamente cada momento. Obrigada pelo comentário.

    Oi, Michele,
    É bom quando podemos escolher e quando o marido nos apoia, né? E a vida é mesmo cheia de estereótipos e vamos aprendendo a nos defender de alguns preconceitos. Mas se podemos, devemos seguir o que nosso coração pede, né?

    Oi, Daniela,
    Isso é engraçado, né? A mulher sofre por ser diferente da maioria em qualquer época. Mas ainda bem que, acho, nem todos tem preconceitos. E a cabeça de quem tem, eu não entendo, até porque precisamos uns dos outros. Cada um trabalhando e vivendo em harmonia, né?

    Oi, Beta,
    Imagino que uma grande maioria de mulheres lá no fundo gostariam de poder deixar de trabalhar. Ter dinheiro suficiente pra manter a família sem precisar se esforçar tanto. Fico feliz que conseguiu trabalhar em casa. É a melhor coisa pra quem trabalha e tem filho. Eu também trabalho em casa, mas meu serviço é autônomo, às vezes tenho, às vezes não tenho. Mas adoro o que faço e consigo me organizar de forma que fico o tempo todo de olho na minha filha. E quanto a esse sentimento que citou, acho que o famoso sentimento de culpa que, na minha opinião, todas nós mães sentimos, inclusive acho que até minha avó materna sentia, afinal, como é educar 6 filhos e dar atenção pra todos? Acho isso bem difícil e acho que vou ter, no máximo, 3.

    Um beijo,
    Talita.

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  17. Realmente é uma benção que existem pessoas assim.Acredito que assim poderemos ter um futuro com pessoas com mais conceitos da primeira instituição A FAMILIA.

    bjs
    Clau

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  18. Oi Talita! Acho tão legal q vc sempre responde os comentários, e assim o papo fica ainda mais gostoso!
    Claro, existem super mulheres que conseguem trabalhar fora, estudar e criar muito bem os filhos, mas o caso é q justamente aquelas que me criticam criaram filhos carentes nessa circunstância, mas nem percebem a falta que fizeram aos filhos, hoje adultos.
    Também penso q devemos voltar a trabalhar quando a criança ficar maiorzinha, mas no início minha vontade é estar presente em todos os momentos...
    E trabalho pra mim pode ser toda ocupação útil e digna, sendo em casa ou fora!
    Muito bacana ler tantas boas ideias e depoimentos q nos fazem ter esperança num futuro melhor!
    Obrigada pela oportunidade!Bjs!

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  21. Oi Talita!!!
    Amei o texto de hoje!! Amo esse blog, adoro as coisas que você escreve nele, é incrivel como me indentifico com você...rsrsrsrs!!
    Eu sou casada há 1 ano e 2 meses e sou formada, mas optei por não trabalhar.
    Sempre tive o sonho de construir uma família... de ser mãe, e viver pra esta família. Mas quando comento este sonho, as pessoas ficam com uma cara de "que sonho mais sem graça,é isso que você quer? "rsrsrsrs!! É dificil assumir esse sonho nos dias de hoje, as pessoas acham que depender do $ do marido vai fazer delas pessoas humilhadas e sem valores. Não concordo com isso, acho que depender do marido não muda em nada o nosso valor que por sinal o valor de uma "mulher mãe e esposa" é imensurável e insubstituível em uma família.
    Amo o meu marido, amo cuidar e apoiar ele e queremos muito ser pais !!
    Este é meu sonho,um sonho que concretizo todos os dias e espero continuar concretizando, até ficar velhinha e olhar para minha vida e ver tudo o que eu fiz pela minha familia e vê-los felizes!
    Bjos

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  22. Nossa, eu vivo mesmo nesse dilema, tanto é que meu blog se chama: dona de casa inconformada...O probléma é que quando estou trablhando quero estar em casa (isso porque ainda não tenho filhos) e quando estou em casa quero estar trabalhando...Acho que deve ser porque não tenho filhos...Meu maridon tem condições de me manter, mas daí penso como a Fe, que escrevou: e se o casamento acaba??? e quando os filhos crescerem??? Sei lá é isso que me mata...Esse negócio de ficar pedindo dinheiro para o marido também me angústia, pois desde os 17 anos eu trablhao, sempre vi minha mãe trabalhar, é bem estranho para mim...Mas pelo menos vendo uma vida como a sua, dá um incentivo...Mas o preconceito realemente é muito grande.

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  23. afff, nada mais completo do que isso...esse post esta ótimo mesmo...sou mãe, dona de casa e enm por isso sou burra, pois é assim que as preconceituosas pensam néh! que agente é burra e submissa, curso pedagogia, tenho vários cursos de especialização, mas o meu intimo me pediu pra cuidar da minha família e da minha casa...trabalho em casa tbm, faço reparos em roupas e ja criei hotweillers pra vender filhotes, que deu muito certo, mas paramos quando engravidei, afinal a minha prioridade é minha filha, mas gosto de parender coisas novas a cada dia, estar atualizada mas sem perder a primeira palavra da minha filha, o primeiro passo, a primeira vez que me chamou de mamãe, esar perto dela num momento de dor e etc.Não é pq esperamos nossos esposos chegarem com a janta pronta é que somos menores ou piores que aquelas que não podem fazer o mesmo, que seguiram outros sonhos, enfim...somos mulheres atuais, com nossa própria identidade...adorei seu post mesmo...bjos

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  24. oi,meu nome é Débora.Eu casei tem 2 anos e temos uma filhinha linda de 1 ano e 7 meses,estou terminando minha facul e não me sinto feliz,ao contrário,me sinto triste,desmotivada e muito inferior as outras pessoas.Meu marido é maravilhoso,não me falta nada e ele é super carinhoso,Mas mesmo assim parece que estou parada no tempo e me sinto presa.Gostaria muito que isso mudasse,mas não sei como fazer isso.me ajudem..por favor

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  25. Oi, Débora,
    Conselhos são impossíveis de serem dados, já que só a pessoa pode saber o que a faz feliz. E jogar o jogo do contente, no meu caso, é um bom exercício, além de buscar compreender em mim mesma o que me faz bem e o que não me faz, buscando valorizar os momentos bons e buscar de forma saudável o que quero conquistar. Espero, sinceramente, que se sinta feliz.

    ......
    Talita.

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  26. Voltei, Talia!

    Postei sobre Blogueiras Empreendedoras. Mulheres que ficam em casa com seus filhos, fazem toda a rotina doméstica e ainda trabalham usando os seus blogs como maneira de divulgar seus trabalhos.

    http://fernandareali.blogspot.com/2010/06/blogueiras-empreendedoras.html

    Venha e traga suas leitoras! beijos

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  27. Oi Talita...
    Ler seu blog, foi muito bom pra mim, me casei cedo e depois de 6 meses engravidei, tentei trabalhar com minha filha em périodo integral, mas foi muito dificil, confesso que fiquei até em depressão, era muito pra mim...porque como vc diz..a responsabilidade de um filho..da educação, é só sendo mão pra saber...hj trabalo meio periodo enqto ela vai pra escolinha, mas como li no seu blog...a sociedade nos póe a baixo por sermos assim... e vejo minhas amigas se formando e tendo uma vida moderno...me dá uma pontinha de insatisfação comigo mesma, parece que estou sozinha nessa vida, e foi muito bom ver seu blog, porque o real valor da vida, é qdo vemos nos filhos com aquele sorriso lindo, nos abraçar, dizer que no Ama, e agradecer por qualquer coisa minima que fazemos, sem que pedimos agradecimento, nessas horas vejo o qto é importante eu estar com ela, porque nos valores pra eles, apenas em axecutá-los...
    Felicidades...
    Aline

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  28. My partner and I really enjoyed reading this blog post, I was just itching to know do you trade featured posts? I am always trying to find someone to make trades with and merely thought I would ask.

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  29. I don´t trade featured posts, not like this. What´s your blog?

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  30. Oi, Talita! Também penso e ajo como você. Sou formada, mas nunca exerci a minha profissão (serviço social). Quando me formei estava grávida de seis meses da minha primeira filha, e na minha cabeça não entrava o fato de eu ter que trabalhar pra no final das contas ter que pagar alguém pra cuidar da minha filha e da minha casa, ter que amamentar com tempo determinado pra acabar, perder grandes momentos do crescimento dela, etc. Meu marido também pensava da mesma forma, e olha que o salário dele nem era lá essas coisas. Mas, deu tudo certo! A segunda filha veio e eu continuei e continuo cuidando de tudo e todos pessoalmente. Não foi fácil, no começo, assumir essa minha vontade de ser "do lar", também sofri com os preconceitos, mas depois que levantei a bandeira de sou "dona-de-casa e sou feliz", as pessoas passaram a respeitar a minha escolha, e tem até quem assuma que me admira por isso. Vale a pena!
    Não sou contra a mulher ter uma carreira profissional, pelo contrário, mas vamos combinar que é muito difícil conciliar profissão e maternidade, alguma coisa vai ficar mais ou menos.
    Bjim e tudo de bom!

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  31. Olá Fê. Eu também pesnava assim mas, minha filha já está com 6 anos, concluí meu curso universitário, passei em um concurso público, estou prestes a ser chamada e resolvi que vou engravidar novamente além de ver que agora com 6 anos minha filha pede mais a minha companhia do que com 2 e 3 anos portanto, não é tão simples assim! Você se apaixona tanto por esta criaturas que fica mais difícil a cada dia que passa deixá-los com outras pessoas. Quando meusa filhos estiverem com 15 anos ou mais anos, farei mum cursinho preparatório e prestarei novo concurso e aí sim colocarei minha profissão de pedagoga em pratica e enquanto isto ficarei em casa curtindo ao máximo a beleza de ser mãe.

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  32. @Débora
    Oi, Débora...
    Que curso legal deu a seus planos... na verdade é mesmo a vida quem nos direciona, cada um de nós uma história. Linda a sua e continue assim, é admirável. Beijos.

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