Pelas Janelas - LIVRO de Juliano Cazarré
Juliano Cazarré é ator (veja aqui entrevista que Marília Gabriela fez com ele) e poeta. Comprei o livro por causa dela: Marília Gabriela. Durante a entrevista, ela teceu elogios às poesias dele. Esse é o primeiro livro lançado por Cazarré, 'Pelas Janelas', e as poesias são lindas mesmo, muito interessantes. Achei realmente leitura de primeira. Poesia não é algo que só mexe mesmo com a gente quando realmente é boa. E a poesia desse ator poeta é mesmo muito boa. Sua métrica, sua rima, o que se passa dentro das linhas, tudo grandioso apesar dos versos poucos. Tão pouco é que é preciso ler de novo. O que é fácil porque nos fornece sorrisos fáceis, risadas e até mesmo caras pasmas. Fiquei pasma, mas, ao mesmo tempo, achei fantástica, a poesia que ele fez pra janela chamada 'cú'. Que horror, alguns de vocês vão dizer, mas, leiam! Perceberão então, o que quero dizer. Ao final, duas poesias lindas, as minhas preferidas do livro. Uma por ser super romântica e outra pela constatação em dizer poeticamente o que acontece com essa geração de 'iPads' da qual tiro um trecho que pode render post a respeito:
"(...) Raro é ver, hoje em dia,alguma gente em janela.São pois as cortinas da webcamque agora se esquecem abertas.
De onde vêm, meus amigos,
essa necessidade de exposição?
Que fetiche mais esnobe! (...)
[versos retirados da poesia 'Exibicionista' de Juliano Cazarré em seu primeiro livro, 'Pelas Janelas']
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