Valores... meus, seus, dos nossos vizinhos - CRÔNICA
Estamos cercados de sentimentos ruins. Gente querendo 'acabar' com o outro por qualquer motivo. Acho que todos nós já ouvimos essa frase: 'vou acabar com ele! (ou ela!). E é feio à beça. Mas apoios uníssonos surgem no mesmo instante. Nessas horas se é justo ou não, não se discute. Vizinhos que brigam por folgadice de um e 'temperamentalismo' do outro. Enquanto a vizinha cobiça o carro da outra, essa pensa em fazer uma proposta pra empregada de anos daquela. Ridículo! Tá vendo? O mundo está cheio de vontades guiadas por maus sentimentos. E tudo acaba mal, vejamos:
O vizinho temperamental que brigou com o vizinho folgado que deixa o gato solto pelas escadas o dia inteiro, nunca mais vai olhar na cara do vizinho, vai reclamar durante anos desse mesmo assunto até que um dia ou ele ou o vizinho se mude.
A vizinha que todo dia deseja que a outra vizinha se dê mal financeiramente e tenha que trocar o carro lindão por outro mais simples, imaginando a si mesma com um carrão daqueles, acaba perdendo sua empregada pra dita cuja que ofereceu uns tostões a mais.
A empregada, coitada, pede as contas sem pedido de desculpas - será que precisava? A ex-patroa se revolta por ela nunca ter lhe pedido um aumento, preferindo a demissão sem aviso. A vizinha com a nova empregada, porém, percebe que a moça tem medo dela, a conversa não emplaca. Alguns meses se passam, o serviço não está como precisava e, então, ela decide mandar a moça, a quem prometeu mundos e fundos, embora. Essa que tinha ficado mal acostumada com o salário aumentado, financiou o 'diabo à quatro' e agora está desempregada-desesperada.
Aí que a história acaba e você vai me dizer que desses quatro personagens dois se deram bem e justamente o folgado dono do gato que não tá nem aí se tem pêlo espalhado pelo condomínio todo atrapalhando inclusive a saúde de uma criança cujos pais até hoje não descobriram ou não associaram a causa da rinite pesada do filho ao gato do vizinho folgado. E aí que é fácil perceber que qualquer história tem seus amaranhados, onde qualquer ação de um pode influenciar outras várias. Nossa vida é assim e viver consciente de si e do outro é para poucos. E lhe digo mais, não é o que consegue nenhum dos quatro personagens dessa história.
Pois é... o vizinho folgado foi quem acabou se mudando com mulher, filhos e gato mal acostumado. Mudou-se pra pior bairro, coitado! De tão folgado no emprego, fez birra no patrão que não só o demitiu como lhe disse que dele não saía nenhuma referência boa pra outro emprego. A mulher do homem sofreu o pato, carregando a família com seu pequeno salário até que finalmente descobriu que tinha um folgado em casa. Em casa não, em casa da mãe dela, pra onde se mudaram. Sendo assim ele não durou muito, foi despejado de lá também e saiu divorciado.
Quanto à mulher rica, bem... tudo indicava que era mesmo cheia da grana, pois não parava com carro algum, tinha que trocar ano a ano, segundo seu 'status' mentirosamente 'milionário'. Solteira, se envolveu com um homem pancada. Homem pancada? Sim! Daqueles que faz a mulher sofrer rindo, enfeitiçada. Levou dela o pouco que tinha. Não se sabe como a mulher era fraca com homem e dava tudo em seu nome. No final, teve, realmente, que vender o carro lindo. Mas por orgulho não comprou outro não. Ficou andando de táxi. E a vida tem dessas coisas... valores ruins são o início de tudo que dá errado.
O vizinho temperamental que brigou com o vizinho folgado que deixa o gato solto pelas escadas o dia inteiro, nunca mais vai olhar na cara do vizinho, vai reclamar durante anos desse mesmo assunto até que um dia ou ele ou o vizinho se mude.
A vizinha que todo dia deseja que a outra vizinha se dê mal financeiramente e tenha que trocar o carro lindão por outro mais simples, imaginando a si mesma com um carrão daqueles, acaba perdendo sua empregada pra dita cuja que ofereceu uns tostões a mais.
A empregada, coitada, pede as contas sem pedido de desculpas - será que precisava? A ex-patroa se revolta por ela nunca ter lhe pedido um aumento, preferindo a demissão sem aviso. A vizinha com a nova empregada, porém, percebe que a moça tem medo dela, a conversa não emplaca. Alguns meses se passam, o serviço não está como precisava e, então, ela decide mandar a moça, a quem prometeu mundos e fundos, embora. Essa que tinha ficado mal acostumada com o salário aumentado, financiou o 'diabo à quatro' e agora está desempregada-desesperada.
Aí que a história acaba e você vai me dizer que desses quatro personagens dois se deram bem e justamente o folgado dono do gato que não tá nem aí se tem pêlo espalhado pelo condomínio todo atrapalhando inclusive a saúde de uma criança cujos pais até hoje não descobriram ou não associaram a causa da rinite pesada do filho ao gato do vizinho folgado. E aí que é fácil perceber que qualquer história tem seus amaranhados, onde qualquer ação de um pode influenciar outras várias. Nossa vida é assim e viver consciente de si e do outro é para poucos. E lhe digo mais, não é o que consegue nenhum dos quatro personagens dessa história.
Pois é... o vizinho folgado foi quem acabou se mudando com mulher, filhos e gato mal acostumado. Mudou-se pra pior bairro, coitado! De tão folgado no emprego, fez birra no patrão que não só o demitiu como lhe disse que dele não saía nenhuma referência boa pra outro emprego. A mulher do homem sofreu o pato, carregando a família com seu pequeno salário até que finalmente descobriu que tinha um folgado em casa. Em casa não, em casa da mãe dela, pra onde se mudaram. Sendo assim ele não durou muito, foi despejado de lá também e saiu divorciado.
Quanto à mulher rica, bem... tudo indicava que era mesmo cheia da grana, pois não parava com carro algum, tinha que trocar ano a ano, segundo seu 'status' mentirosamente 'milionário'. Solteira, se envolveu com um homem pancada. Homem pancada? Sim! Daqueles que faz a mulher sofrer rindo, enfeitiçada. Levou dela o pouco que tinha. Não se sabe como a mulher era fraca com homem e dava tudo em seu nome. No final, teve, realmente, que vender o carro lindo. Mas por orgulho não comprou outro não. Ficou andando de táxi. E a vida tem dessas coisas... valores ruins são o início de tudo que dá errado.
4 comments
Olá,
ResponderExcluirDe maldade desse tipo o mundo ta cheio, e não só na vizinhança, até de quem ta longe!
Leva a lugar algum!
Beijos!
Rsrsrs seria mais trágico se não fosse a realidade! No prédio onde moro, infelizmente lidamos muito com porcarias alheias. Dá uma mistura de tristeza, raiva e dor. Agora estão sendo instaladas câmeras para ver se intimida o porcalhão, dinheiro que poderia estar sendo investido em outras bem feitorias no prédio.
ResponderExcluirSe algum dia tiver vontade, escreva sobre os cigarros jogados na minha área privativa que já queimaram cortinas e, quase, bracinhos de crianças que brincavam tranquilamente.
É por isso que as vezes temos vontade de nos esconder sem contato com outras pessoas, pois até quando a gente tenta ser parceiro e amigável as pessoas acham que somos rivais. Como diria o Criolo em Não Existe Amor em SP: "As pessoas se esbarram e se repelem." É muito triste! Mais amor, por favor! Nem que seja amor ao respeito.
Um abraço!
Adorei a sua Crônica, Talita! As coisas são bem por aí mesmo. Os valores andam muito perdidos.
ResponderExcluirUm beijo e excelente final de semana.
Mari.
Belo texto, Talita!
ResponderExcluirMorando em casa ou apartamento tento ter convivência pacífica com os vizinhos. Vamos usar dos bons sentimentos, da prestatividade de cada dia, pois pensamentos e atitudes boas atraem o que é bom para nós mesmos!
Beijocas!
Temos o poder de escolher fazer com amor, todo dia! Por favor, entre em contato comigo através do canal YouTube.com/@talitacavalcante