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Luiz Hanns nos lembra que devemos ter cuidado ao dizer o que pensamos!

by - outubro 04, 2019



Hoje, lá no Instagram, citei Luiz Hanns em seu livro 'A equação do casamento':


"Não pense que intimidade lhe dá liberdade para dizer o que pensa sem tomar cuidado com a autoestima do parceiro."


Reparo que isso acontece muitas vezes 'mascarado' de 'transparência'.

As pessoas que não se conhecem bem e que não conhecem as consequências de suas palavras vivem por aí machucando outros (amigos, filhos, parceiros) com a desculpa de serem 'autênticos', 'verdadeiros'... Uma hipocrisia ridícula, pois dizem o que pensam, mas se ofendem com o que o outro diz de volta.
E aí vivem a vida pensando coisas ruins sobre os outros, taxando-os de mascarados, de falsos.
E acabam carregando vida afora o 'problema'. Focados no 'outro' que por vezes nada fez além de reagir ao que ele próprio lhe provocou.

É triste ver como algumas pessoas escolhem alimentar sentimentos ruins em suas vidas, focado no outro, se vitimizando por atitudes dos outros quando, sabemos, ninguém é sozinho culpado por nada e, portanto, quando assumimos responsabilidades pelas palavras que proferimos, pelas escolhas que fazemos, mais facilmente aprendemos a lição, mais facilmente perdoamos e somos perdoados e, melhor ainda, mais facilmente mudamos a maneira de pensar sobre as pessoas, escolhemos levar a vida mais leve, percebemos nossos julgamentos e pensamentos inadequados e ofensivos e nunca mais achamos 'natural' e 'bom' dizer o que se pensa, na hora que se pensa.

Existe uma distância enorme entre conversar expressando nossos sentimentos, interpretando-os com as pessoas que convivemos, de 'dizer o que se pensa'. Essa distância que diferencia sentimento de pensamento é chamada 'respeito'.

Pra quem entende o que é respeito (texto 1, texto 2, e aqui em vídeo), a vida ganha cores lindas e é por isso que sou uma defensora de que todos nós façamos o exercício diário de reparar nos nossos pensamentos e analisá-los com carinho. Devemos perceber que tipo de 'julgamento' fazemos em relação ao outro, devemos reparar em como a essência dos nossos pensamentos pode ser danosa, ou seja, devemos, como diz Luiz Hanns menciona nessa citação, tomar cuidado com a forma que dizemos o que pensamos, pois isso machuca o outro e o outro não é obrigado a conviver com quem o machuca.

Acontece que quem normalmente acha que tem liberdade pra dizer o que pensa, também acha que o mundo gira em torno de si e que todos em seu entorno estão errados. Essas pessoas tendem a viver sofrimentos a vida inteira... A saída desse sofrimento é o crescimento pessoal, é a busca por se conhecer de verdade, passar pela dor da constatação que seus pensamentos são equivocados, passar pela dor do reconhecimento de que causou e causa mal às pessoas com suas palavras, é se importar em ver o outro bem, em fazer o bem em palavras e perceber que respeito não é máscara e que, no final, quem foi hipócrita foi ela mesma, mas, a gente sabe, crescer, escolher ser uma pessoa melhor dói muito mais que achar que está certa e que o erro está apenas nas atitudes dos outros. Tenho dó dessas pessoas porque já passei por várias dores que me fizeram crescer e acho que todos deveriam ter a coragem de passar por várias ao longo da vida, já que o enriquecimento pessoal é gigantesco, porém, a tendência é pelo conforto e por isso tenho dó! As pessoas tendem a não mudar nunca, a nunca conhecerem de verdade a beleza que é a vida, que são os relacionamentos respeitosos e de trocas genuínas. Uma pena mesmo! É só com a dor de assumir responsabilidades por nossas atitudes é que nos tornamos pessoas melhores, mas é mais fácil achar que já somos pessoas boas. Tenho pavor de quem se acha bom. Isso é um sinal de que pouco sabe sobre o 'ser humano', muito menos de si e da tendência de seus pensamentos... Preciso escrever sobre pessoas que se acham boas algum dia, pois são essas pessoas, por serem tão boas, que mais criticam e julgam outras pessoas, afinal, os outros são diferentes dela, não são pessoas boas, rs. Alguém bom de verdade nunca julga outra pessoa e isso, infelizmente, não é uma capacidade humana, é algo desumano.

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